Marketing de eventos prioriza gestão profissional e emoção
O setor de eventos, impulsionado pela retomada econômica apontada pela ABRAPE, adota a personalização para gerar conexão com o público. Estratégias de neuromarketing e gestão técnica são aplicadas por agências para garantir o cumprimento de cronogramas e criar experiências sensoriais que ativem a memória afetiva em formatos reduzidos.
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O marketing de eventos consolida-se como ferramenta para marcas e anfitriões que buscam estreitar o relacionamento com seus públicos. Diante da saturação digital, o setor registra uma valorização de formatos personalizados — como microeventos corporativos e celebrações sociais exclusivas. Segundo dados da Associação Brasileira dos Promotores de Eventos (ABRAPE), o segmento mantém índices de crescimento consistentes, o que demanda que agências assumam o papel central de traduzir objetivos de negócio em experiências tangíveis.
Para que a personalização seja efetiva, a gestão profissional tornou-se um pré-requisito técnico. Relatórios de tendências do setor, como o Global Meetings and Events Forecast, indicam que a fluidez da organização é determinante para a experiência do convidado. A metodologia de gestão de projetos aplicada a eventos exige das agências um controle de cronogramas e fornecedores para evitar rupturas logísticas que comprometam o resultado final.
Nesse contexto, conceitos de neuromarketing e marketing sensorial são aplicados para desenhar o que o setor denomina "momento de apoteose". A técnica consiste em estimular os cinco sentidos através de identidade olfativa, iluminação cênica e trilhas sonoras. De acordo com estudos sobre psicologia do consumidor, essa ambientação visa ativar a memória de longo prazo, associando a experiência presencial à marca ou ao momento celebrado.
A estratégia estende-se também ao pós-encontro. Análises de comportamento de consumo apontam que itens levados para casa, quando integrados à narrativa do evento, atuam como gatilhos de memória. Simultaneamente, a criação de cenários visuais incentiva a repercussão digital espontânea, ampliando o alcance da ação por meio da prova social nas redes.
Sobre a importância da condução técnica, Nathalia Barretti, diretora-executiva da BAOBÁ, analisa o cenário sob a ótica da produção especializada.
"O marketing de eventos eficaz exige o equilíbrio entre a criatividade e o rigor técnico. Para gerar uma conexão genuína, é necessário que a estrutura de bastidores — o planejamento, o tempo de execução e a gestão de imprevistos — funcione com precisão. A personalização se sustenta quando existe uma base profissional sólida garantindo que a experiência entregue corresponda à expectativa criada", afirma a especialista.
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Para o mercado, a integração entre planejamento técnico qualificado e sensibilidade emocional define o padrão de eficiência em eventos, em que a agência atua como o elo para transformar estratégias de marketing em memórias duradouras.
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