Estratégias digitais ganham força nas operações de 2026
A busca por eficiência, redução de custos e previsibilidade tem impulsionado a adoção de estratégias digitais mais técnicas no Brasil. Para 2026, especialistas apontam cinco práticas fundamentais que devem orientar as operações das agências digitais e das agências de marketing: conteúdo guiado por dados, segmentação avançada, automação, análise de performance e integração total entre mídia e dados.
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Com a chegada de 2026, o marketing digital entra em uma fase em que eficiência, previsibilidade e integração de dados se tornam pilares centrais das operações. O aumento do volume de informações, a evolução das plataformas e a busca por resultados mais precisos levaram empresas e agências digitais a estruturarem processos mais técnicos e orientados por comportamento.
Segundo o relatório Tech Trends 2025, publicado pela Deloitte, organizações de diversos setores avançam para modelos apoiados em automação, modernização de dados e uso ampliado de inteligência artificial. O estudo indica que esses elementos continuarão a influenciar decisões estratégicas ao longo de 2026.
De acordo com o especialista Gustavo Pedrazza, CEO da agência de marketing digital Sensorial WebHouse, cinco estratégias devem ganhar força nas operações digitais no próximo ano. As práticas citadas pelo executivo refletem análises de mercado e comportamentos observados em projetos da agência e em estudos do setor.
Conteúdo produzido com base em dados, não em achismos
Pedrazza explica que a criação de conteúdo deixou de ser guiada por preferências pessoais. Ferramentas de análise identificam dúvidas, buscas e temas recorrentes do público em diferentes nichos, permitindo que pautas, blogs e textos de SEO sejam estruturados de forma mais precisa e útil.
Segmentação que respeita o comportamento único de cada plataforma
Segundo o especialista, cada rede social interpreta sinais diferentes para definir interesse, como tempo de permanência, velocidade de rolagem, encaminhamentos e interações específicas. Ao considerar esses elementos, as campanhas passam a alcançar pessoas com maior probabilidade de engajamento, reduzindo desperdício de verba e ampliando a eficiência das ações.
Automação integrada às jornadas digitais
Pedrazza aponta que a automação assumiu papel central nas operações de marketing. Fluxos inteligentes acompanham a jornada do lead, adaptam mensagens ao comportamento observado e aceleram respostas. Esse modelo libera tempo das equipes e torna o processo mais consistente em períodos de alta demanda.
Performance guiada por indicadores reais de resultado
O CEO destaca que decisões de mídia deixaram de depender de métricas superficiais. Em vez de avaliar apenas cliques ou impressões, empresas passaram a monitorar indicadores como leads qualificados, custo por aquisição e taxa de resposta. Dashboards integrados permitem ajustes contínuos e tornam as análises mais objetivas.
Integração total entre mídia e dados qualificados do CRM
Pedrazza ressalta que a integração entre mídia paga e CRM passa a considerar dados qualitativos. Plataformas como Meta e Google recebem informações sobre interesse real, etapa da jornada e grau de qualificação dos leads. Essa retroalimentação melhora a precisão dos algoritmos, reduz gastos com públicos inadequados e fortalece o desempenho das campanhas.
Segundo Gustavo Pedrazza, “percebo no dia a dia que estratégias baseadas em dados deixaram de ser diferencial e se tornaram essenciais para gerar previsibilidade e eficiência no digital”.
A combinação entre automação, análise avançada e segmentação precisa indica que 2026 deve consolidar uma fase mais técnica e orientada a resultados no marketing digital. Empresas que adotarem essas práticas tendem a ampliar eficiência, competitividade e previsibilidade no ambiente online.
Website: http://www.sensorialbr.com