Mundo Corporativo

Manutenção regular evita falhas na operação da fossa séptica

Especialista da Desentupidora Suporte explica como a manutenção preventiva da fossa séptica evita entupimentos, vazamentos e riscos de contaminação

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O conjunto fossa séptica e filtro anaeróbio funciona como uma alternativa para tratar o esgoto doméstico em áreas que não contam com rede pública de coleta e tratamento. O tratamento começa na fossa séptica, onde o esgoto passa por um tanque que separa a parte sólida da líquida por sedimentação. Os sólidos se acumulam no fundo como lodo, enquanto gases são liberados, motivo pelo qual a abertura do tanque exige cuidado.

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A fração líquida segue então para um segundo tanque, o filtro anaeróbio, onde se desenvolve um biofilme de microrganismos responsáveis por degradar a matéria orgânica. Depois dessa etapa, o efluente já tratado é enviado ao sumidouro, onde é drenado no solo. As informações são da cartilha “Fossa séptica e filtro anaeróbio: conceitos e dicas de manutenção”, do Instituto Federal Catarinense. 

Para garantir uma manutenção periódica e segura, Diógenes Renato, diretor da Desentupidora Suporte, reforça a importância de contratar uma empresa especializada, que faça o serviço de limpa fossa com um caminhão auto-vácuo e dê o destino correto ao resíduo.

“Uma fossa séptica é um sistema biológico, não um buraco sem fundo. Com o tempo, o lodo (a parte sólida) se acumula no fundo. Se não for removido, esse lodo começa a entupir a saída para o sumidouro, e o sistema todo para de funcionar”, afirma.

Segundo ele, a manutenção preventiva evita emergências, como transbordamentos, mau cheiro e retorno de dejetos para dentro da residência. Além disso, preserva a vida útil do sistema.

“Quando a fossa é limpa no prazo certo, evitamos que o lodo escape e entupa o sumidouro. Desentupir ou refazer um sumidouro é uma obra cara, muito mais cara que a manutenção”, alerta.

Ainda de acordo com o especialista, o primeiro passo do processo é avaliar o nível de lodo para verificar se está dentro do esperado. Em seguida, a empresa realiza a sucção com o caminhão, mas nunca esvazia completamente o tanque.

“É importante deixar cerca de 10% do lodo antigo, pois as bactérias ali ajudam o sistema a reiniciar o processo biológico. Também verificamos se as tubulações de entrada e saída estão livres e se a estrutura (paredes) da fossa está íntegra”, detalha.

O equipamento principal da manutenção é o caminhão auto-vácuo, equipado com uma bomba de alta potência que suga os resíduos para um tanque selado. Essa ferramenta evita qualquer contato humano com o esgoto e impede a contaminação do local. A equipe que executa a tarefa deve ser treinada, utilizar todos os EPI 's necessários e, ao final, garantir o descarte legalizado em uma Estação de Tratamento de Esgoto. 

Manutenção evita entupimentos, vazamentos e riscos à saúde

Entre os problemas mais comuns que podem ser evitados mantendo a limpeza de fossa em dia, Renato destaca o entupimento. Segundo ele, os primeiros sinais são ralos lentos e mau cheiro. Se ignorados, o sistema pode transbordar.

“A fossa vaza, contamina o quintal e o esgoto pode voltar para dentro de casa. O pior problema de longo prazo é a ‘impermeabilização’ do sumidouro: o excesso de lodo sela o solo, e ele para de absorver a água. Nesse caso, só construindo outro”, alerta.

O profissional lembra que o esgoto cru contém bactérias, vírus e parasitas e que um vazamento pode contaminar o solo e atingir o lençol freático, comprometendo a água de poços da região.

“É um risco direto de saúde pública, podendo causar condições como diarreia e hepatite. Além disso, o esgoto exposto atrai ratos, baratas e outros vetores de doenças”, alerta. 

Outro cuidado essencial, segundo o diretor da Suporte, é jamais jogar papel higiênico, absorventes, fio dental ou qualquer objeto no vaso sanitário. “O óleo de cozinha também pode ser outro vilão! Ele nunca deve ir para a pia, pois endurece na fossa e causa entupimento. Também é bom evitar o excesso de produtos químicos, como água sanitária, pois eles matam as bactérias que fazem a fossa funcionar”, informa.

Renato reforça que a manutenção é um investimento na saúde da família e na valorização do imóvel. “Ninguém quer ter problemas com esgoto. É um serviço preventivo, que sai muito mais barato do que consertar um sistema que parou de funcionar ou que contamina o terreno. É fazer o certo”, conclui.

Para mais informações sobre esse tipo de serviço, basta contatar a Desentupidora Suporte, que atua em São Paulo (SP): https://www.desentupidorasuporte.com.br/

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