Mundo Corporativo

Decisões operacionais influenciam nomeação de peritos

Foco geográfico e peticionamento claro aceleram nomeações de peritos. A organização de cadastro e pedidos de majoração bem fundamentados criam tração para peritos judiciais no Brasil.

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Para além da técnica, duas decisões operacionais têm influenciado a rotina de profissionais que atuam com perícia judicial: foco geográfico — priorizar um tribunal ou estado no início — e comunicação objetiva com as varas. Concentrar cadastros, ajustar a apresentação profissional e manter petições enxutas — sobretudo nos pedidos de honorários — tem reduzido o tempo entre cadastro e primeira oportunidade e, em muitos casos, feito, de acordo com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), as nomeações chegarem em lote.

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Outro fator que vem mudando o cenário é a fundamentação na majoração. Quando o escopo real do trabalho incluindo horas, diligências e complexidade é descrito de forma técnica, os juízes tendem a reajustar valores para patamares compatíveis, fortalecendo a confiança no perito e dando previsibilidade à agenda.

O perito Gibran Felipe Lorenceti relatou que, após ativar seu cadastro no Tribunal do Ceará, recebeu as primeiras nomeações em 36 horas — três de uma vez, três horas depois, novas movimentações no sistema. Desde então, o fluxo de nomeações seguiu constante.

No campo financeiro, Gibran citou, durante a entrevista, uma majoração para R$ 3.200 em sua primeira nomeação em justiça paga. Em outro caso (AJG), descreveu majoração para R$ 1.275,00, após demonstrar a complexidade e o tempo necessários.

Ele também comentou suas escolhas estratégicas: manter o foco inicial em um único tribunal e organizar o fluxo de trabalho para atender eventuais “lotes” de nomeações sem comprometer prazos. Em paralelo, relatou ter recusado uma assistência técnica de grande porte por questão de agenda, sinal de que a demanda existe, mas precisa ser compatível com a capacidade de entrega.

Do ponto de vista pedagógico, o professor Gleibe Pretti, da Jus Expert, ressalta: “Quando o perito descreve com precisão o escopo real  número de documentos, necessidade de diligência, horas de análise e respostas a quesitos , o arbitramento fica mais justo e o processo anda sem fricção”.

Já o CEO Rodrigo Hasson destaca o aspecto operacional: “Padronizar o modelo de laudo e controlar prazos em planilha simples são duas decisões que aumentam a cadência sem perda de qualidade”.

Entrevista completa disponível em: https://youtube.com/live/SrgrLESC6Ns

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