Blefaroplastia asiática valoriza traços e preserva identidade
A blefaroplastia asiática é uma variação técnica da cirurgia de pálpebras que respeita as características anatômicas de pessoas de origem asiática. Segundo a Dra. Carolina Ayres Vilarinho Kirsch, do Vilar Hospital de Olhos, o procedimento visa criar ou definir a dobra palpebral sem descaracterizar o olhar. A pele mais espessa e a musculatura forte exigem planejamento cirúrgico preciso
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A blefaroplastia, cirurgia estética voltada às pálpebras, foi o procedimento mais realizado no mundo em 2024, segundo a Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS). Foram 2,1 milhões de cirurgias, um aumento de 13,4% em relação ao ano anterior. No Brasil, a blefaroplastia ocupou a terceira posição entre os procedimentos cirúrgicos mais comuns, com 231.293 intervenções registradas. Dentro desse universo, há a modalidade conhecida como blefaroplastia asiática, direcionada a pessoas de origem asiática e realizada com técnicas específicas que respeitam suas características anatômicas.
De acordo com a oftalmologista Dra. Carolina Ayres Vilarinho Kirsch, do Vilar Hospital de Olhos, que integra a rede Vision One, entre os principais objetivos estéticos do procedimento está criar ou definir a dobra palpebral.
A busca por esse resultado, no entanto, exige cuidados essenciais, já que a anatomia difere da encontrada em pacientes de outras ascendências. “A blefaroplastia asiática consiste em retirar pele e bolsas palpebrais, assim como a convencional. A diferença é que a pele de pessoas de ascendência asiática é mais densa e a musculatura é mais forte”, detalha a médica.
Nesse sentido, o planejamento cirúrgico, segundo ela, deve ser cuidadoso para respeitar a naturalidade. Em suas palavras, “o sulco palpebral do oriental é mais baixo e não podemos retirar toda a pele existente para não descaracterizar a aparência do olho”.
Blefaroplastia asiática: procedimento e recuperação
O procedimento é realizado com anestesia local, associado à sedação e monitorização, permitindo alta no mesmo dia. A recuperação, entretanto, pode ser mais lenta. “Como a pele e musculatura são um pouco mais grossas que a de pacientes de outras ascendências, a pálpebra fica edemaciada por mais tempo, demorando um pouco mais para atingir o resultado final”, explica a médica.
Quando conduzida por profissionais sem experiência, a Dra. Carolina alerta que a blefaroplastia asiática pode oferecer riscos adicionais graves, incluindo a descaracterização do olhar.
Website: https://visionone.com.br/