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Panamá enviará 1º voo direto para Caracas com venezuelanos na próxima segunda

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O Panamá enviará pela primeira vez um voo direto a Caracas com imigrantes venezuelanos, anunciou o presidente panamenho, José Mulino, nesta quinta-feira (18), dias depois de os Estados Unidos suspenderem a repatriação de cidadãos do país sul-americano.

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O voo partirá na próxima segunda-feira com “70 imigrantes venezuelanos” que “retornam de maneira voluntária ao seu país”, disse Mulino em coletiva de imprensa.

Desde 2024, o Panamá realizou cerca de 50 voos, financiados por Washington, levando imigrantes deportados para diferentes países da América do Sul. Os venezuelanos, porém, eram enviados à Colômbia pois as relações com o governo de Nicolás Maduro estavam suspensas.

“É direto para Caracas, já não precisamos triangular pela Colômbia e todo o transtorno que isso significava”, acrescentou Mulino.

O mandatário não detalhou se esse procedimento faz parte de um acordo com a Venezuela, que em 12 de dezembro anunciou que os Estados Unidos haviam cancelado “de maneira unilateral” um voo com imigrantes deportados, no âmbito de um programa de repatriação que se manteve apesar da crise entre Caracas e Washington.

Mulino, aliado da oposição venezuelana, também não especificou se o voo da próxima segunda-feira está relacionado a essa suspensão.

A perigosa selva do Darién, na fronteira do Panamá com a Colômbia, transformou-se nos últimos anos em um corredor para os imigrantes, principalmente venezuelanos, que queriam chegar aos Estados Unidos, embora esse fluxo tenha despencado após o retorno de Donald Trump à Casa Branca em janeiro.

Em meio a essa crise, Washington assinou um acordo com o Panamá pelo qual os Estados Unidos se comprometeram a financiar a deportação aérea dos imigrantes que atravessassem a floresta.

Desde então, o Panamá organizou 59 voos com estrangeiros, alguns dos quais desejavam regressar aos seus países após fracassarem na tentativa de chegar aos Estados Unidos.

jjr/axm/ad/ic/mvv

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