Cuba registra mais de 50 mortes em cinco meses por dengue e chikungunya
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Cerca de cinquenta cubanos, a maioria crianças, morreram nos últimos cinco meses devido a uma epidemia de dengue e chikungunya que começa a diminuir, informaram as autoridades de saúde nesta quarta-feira (17).
"Foram relatadas mais cinco mortes", elevando o total para 52, "34 por chikungunya e 18 por dengue", disse a vice-ministra da Saúde Pública, Carilda Peña, à televisão cubana.
A autoridade observou que "a maioria" dos falecidos tinha menos de 18 anos, sem especificar o número exato.
A epidemia de chikungunya começou em julho na província de Matanzas, no oeste do país, perto de Havana, e rapidamente se espalhou para as outras 14 províncias da ilha, que tem uma população de 9,7 milhões de habitantes.
Uma epidemia de dengue, doença endêmica na ilha, também está sendo relatada. Peña enfatizou que há 36 pacientes em terapia intensiva: 24 em estado grave e 12 em estado crítico, menos do que nas últimas semanas.
"A previsão aponta para uma diminuição" dos casos, acrescentou a vice-ministra, que enfatizou a necessidade de dar continuidade à estratégia atual: fumigação, saneamento, detecção dos infectados e isolamento para alcançar o "controle" de ambas as epidemias.
Cuba já enfrentou graves epidemias de dengue no passado, mas a chikungunya chegou ao país pela primeira vez em junho de 2014, como parte de um surto regional que começou no final de 2013 e afetou países como Brasil, Colômbia, Haiti e República Dominicana.
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