Internacional

Zelensky e enviados dos EUA continuam as negociações em Berlim sobre o fim do conflito na Ucrânia

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O presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, e enviados de seu homólogo americano, Donald Trump, continuam com as negociações nesta segunda-feira (15) em Berlim para tentar estabelecer um plano para encerrar a guerra com a Rússia. 

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Uma delegação ucraniana se reuniu por mais de cinco horas no domingo com o enviado especial de Trump, Steve Witkoff, e seu genro, Jared Kushner. 

Witkoff disse posteriormente na rede X que "grandes avanços" foram alcançados e que eles se reuniriam novamente nesta segunda-feira pela manhã.

A Rússia espera que Washington a informe sobre os resultados dos diálogos, disse o Kremlin nesta segunda-feira, após enfatizar que a não adesão da Ucrânia à Otan era uma "pedra angular" das negociações.

A reunião de domingo foi realizada sob forte esquema de segurança na Chancelaria, na capital alemã, onde o chefe de Governo, Friedrich Merz, tem um jantar marcado para esta segunda-feira com Zelensky, um grupo de líderes europeus e os chefes da Otan e da União Europeia. 

Trump busca pôr fim ao conflito que começou com a invasão russa da Ucrânia em fevereiro de 2022, mas tanto Kiev quanto seus aliados europeus tentam impedir um acordo que favoreça a Rússia. 

Questões cruciais permanecem sem solução, como as concessões territoriais da Ucrânia, as garantias de segurança exigidas por Kiev e se a Rússia aceitará as propostas apresentadas pelos europeus e americanos.

Antes de chegar à Alemanha, Zelensky afirmou que esperava que os Estados Unidos apoiassem a ideia de congelar a linha de frente onde ela se encontra, em vez de a Ucrânia ceder toda a região leste do Donbass, como exige Moscou. 

"A opção mais justa é que as coisas 'permaneçam como estão'", argumentou ele aos repórteres. 

Uma fonte próxima às negociações disse à AFP, no entanto, que os negociadores americanos continuam exigindo que a Ucrânia abandone a região do Donbass. 

O presidente russo, Vladimir Putin, "quer territórios", enfatizou a fonte. "Os americanos dizem que a Ucrânia 'deve se retirar', o que Kiev rejeita", acrescentou. "É muito surpreendente que os americanos estejam adotando a posição russa sobre essa questão", continuou. 

A União Europeia, por sua vez, busca chegar a um acordo sobre um plano de financiamento para a Ucrânia nos próximos anos. Uma proposta a ser debatida na quinta-feira sugere o uso de ativos russos congelados. 

"Ainda não conseguimos e está ficando mais difícil, mas estamos trabalhando nisso e ainda temos alguns dias", disse a chefe da diplomacia da UE, Kaja Kallas, nesta segunda-feira.

burs-fz/jxb/fg/sag/jvb/aa/fp

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