Internacional

Província argentina denuncia pais que deixam de vacinar os filhos

Publicidade
Carregando...

A província argentina de Mendoza denunciou à Justiça civil 15 pessoas por não vacinarem seus filhos em meio ao ressurgimento de doenças consideradas superadas no país, informou o governo nesta sexta-feira (12).

Fique por dentro das notícias que importam para você!

SIGA O ESTADO DE MINAS NO Google Discover Icon Google Discover SIGA O EM NO Google Discover Icon Google Discover

Os intimados deverão comparecer a uma audiência para receber informações sobre vacinação e terão 30 dias para aplicar as doses nos filhos, sob risco de trabalho comunitário, multas de até 230 dólares (cerca de 1.250 reais) ou detenção de até cinco dias, disse à AFP o ministro da Saúde provincial, Rodolfo Montero.

"Estamos apenas começando com isso", afirmou.

Na Argentina, a vacinação é obrigatória por lei. Inclui doses gratuitas desde a gravidez até os 11 anos e reforços ao longo da vida.

A iniciativa de Mendoza ocorre em meio à queda na taxa de vacinação em nível nacional e ao aparecimento de casos de sarampo e coqueluche, doenças que se consideravam superadas.

Segundo dados oficiais, desde 2024 nenhuma das imunizações obrigatórias no âmbito nacional atingiu a meta recomendada de 95% e algumas caíram pela metade.

"Cumprir a vacinação não é um ato individual, é coletivo, funciona na medida em que todos tomamos atitude e quem não o faz coloca em risco toda a comunidade", disse Montero, que prometeu mais ações civis.

Mendoza publicou em agosto uma resolução para endurecer as punições a quem deixar de vacinar os filhos.

"E está dando resultados, dos primeiros denunciados, três já cumpriram a vacinação", disse o ministro.

Mendoza é uma das províncias com maior taxa de vacinação, cerca de 85%.

"Estamos longe da meta de 95%, embora acima da média nacional, de 65%", afirmou o ministro.

"Antes, quando se avisava aos pais que, em determinada semana, a equipe iria à escola para vacinar, muitos não enviavam os filhos. Então, para evitar o absenteísmo escolar, oferecemos a possibilidade de declarar em um formulário que não queriam imunizá-los. Isso serviu para monitorar essas negativas à vacinação", base das denúncias atuais, acrescentou.

Em 2025, a Argentina registrou cerca de 35 casos de sarampo e cerca de 700 de coqueluche, incluindo sete crianças mortas.

sa/lm/lm

Tópicos relacionados:

argentina saude vacinas

Acesse o Clube do Assinante

Clique aqui para finalizar a ativação.

Acesse sua conta

Se você já possui cadastro no Estado de Minas, informe e-mail/matrícula e senha. Se ainda não tem,

Informe seus dados para criar uma conta:

Digite seu e-mail da conta para enviarmos os passos para a recuperação de senha:

Faça a sua assinatura

Estado de Minas

Estado de Minas

de R$ 9,90 por apenas

R$ 1,90

nos 2 primeiros meses

Aproveite o melhor do Estado de Minas: conteúdos exclusivos, colunistas renomados e muitos benefícios para você

Assine agora
overflay