Internacional

Reino Unido nega negociações com Argentina para levantar embargo sobre armas

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O governo britânico negou, nesta quinta-feira (11), que esteja em negociações com a Argentina para levantar um embargo sobre armas em vigor desde a Guerra das Malvinas, há mais de 40 anos. 

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O presidente argentino, Javier Milei, disse ao jornal The Telegraph que seu país começou a conversar com o Reino Unido sobre as restrições britânicas à exportação de armas após a guerra que colocou os dois países em confronto em 1982. 

"Não há conversas específicas com a Argentina para que o Reino Unido alivie seus controles de exportação de armas", disse um porta-voz do governo britânico em nota à AFP. 

Segundo o site do Executivo britânico, o Reino Unido mantém a política de "continuar recusando licenças para a exportação e o comércio de bens considerados capazes de melhorar a capacidade militar argentina". 

Quando o The Telegraph perguntou a Milei se foram iniciadas negociações para permitir a venda à Argentina de armas com componentes britânicos, o mandatário respondeu, de forma categórica, "absolutamente".

O comunicado do Executivo britânico afirmou que o governo trabalhista do primeiro-ministro Keir Starmer tem interesse em diálogos em outras áreas. 

"Em termos gerais, esperamos aprofundar nossa cooperação com a Argentina em áreas como comércio, ciência e cultura, para gerar crescimento para o povo britânico", explicou. 

Milei disse ao jornal que está pronto para se tornar o primeiro presidente argentino a visitar o Reino Unido desde 1998, em uma viagem que faria em abril ou maio de 2026. O último foi Carlos Menem. 

Segundo o jornal, Milei convidou o primeiro-ministro britânico para uma visita oficial a Buenos Aires. 

Um porta-voz do governo britânico lembrou que seu gabinete não comenta "antecipadamente" as reuniões do primeiro-ministro com outros líderes mundiais. 

Milei também sugeriu que deseja que as Ilhas Malvinas sejam entregues à Argentina por meios diplomáticos. 

"A soberania das Ilhas Malvinas não está em negociação e defenderemos seu direito à autodeterminação", disse o comunicado do governo britânico. 

"Em 2013, os habitantes do arquipélago participaram de um referendo sobre seu futuro, no qual uma maioria esmagadora escolheu continuar fazendo parte do Reino Unido", acrescentou o governo britânico. 

No referendo promovido pelo Executivo com participação de 92% do eleitorado, 99,8% dos votantes optaram por permanecer sob a soberania britânica.

pdh-psr/mb/jc/aa

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