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Argentina emite US$ 1 bi em retorno ao mercado de dívida em dólares

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A Argentina emitiu nesta quarta-feira (10) US$ 1 bilhão (R$ 5,42 bilhões) em títulos em seu retorno ao mercado de dívida em moeda estrangeira após mais de sete anos, informou o governo, que precisa de divisas para arcar com pagamentos de vencimentos em janeiro.

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O título, denominado em dólares, com prazo de quatro anos e emitido sob legislação argentina, paga cupom anual de 6,5% e foi colocado com rendimento anual de 9,26%, informou o Ministério da Economia em comunicado.

Isso marca "o retorno da Argentina aos mercados voluntários de dívida em moeda estrangeira", destacou o governo do ultraliberal Javier Milei.

O ministério detalhou que mais de 2.500 investidores apresentaram ofertas superiores a 1,4 bilhão de dólares (7,59 bilhões de reais), dos quais 1 bilhão (5,42 bilhões de reais) foi concedido.

"Voltamos ao mercado", celebrou Milei em mensagem na rede X.

O resultado da emissão reflete a "confiança dos investidores", declarou o ministério, que informou que os recursos serão usados para cobrir parte dos vencimentos de janeiro, superiores a 4 bilhões de dólares (21,69 bilhões de reais).

Além disso, a Argentina negocia um empréstimo com bancos na ordem de 7 bilhões de dólares (37,96 bilhões de reais).

Em abril, o país sul-americano assinou um novo acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI) de 20 bilhões de dólares (108,48 bilhões de reais), que exige, entre outros compromissos, metas de acúmulo de reservas, o ponto fraco do governo de Milei.

Também obteve apoio financeiro do Tesouro americano por meio de um swap de moedas de outros 20 bilhões de dólares para conter uma corrida contra o peso, um respaldo que ajudou Milei a vencer as legislativas de outubro.

O ministro da Economia, Luis Caputo, afirmou que a nova emissão melhora o perfil financeiro da Argentina e contribui para reduzir o risco-país, que permanece acima de 600 pontos-base.

A operação "esteve em linha com o que o mercado esperava, o que a torna um bom ponto de partida para emissões futuras", disse ao jornal Ámbito Financiero Matías Waitzel, sócio da assessoria financeira AT Inversiones.

A Argentina entrou em default várias vezes, duas delas neste século: em 2001, em meio a uma convulsão social que deixou 39 mortos, e em 2020, durante a pandemia.

tev/lm/nn/lm/rpr

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