Internacional

A longa espera dos pais do último refém israelense morto que ainda está em Gaza

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Talik e Itzik Gvili, os pais do último refém israelense cujo corpo permanece em Gaza, aguardam pelo filho Ran, que relatam "lutou até a última bala" durante o ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023. 

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Talik Gvili afirma que há consenso em Israel de que o corpo deve ser devolvido antes do início da segunda fase do acordo de trégua na Faixa de Gaza. 

"Todas as pessoas com quem falamos nos prometeram que não haverá avanço para a segunda fase até o retorno de Rani", disse à AFP a mãe de Ran Gvili em sua casa em Meitar, uma pequena localidade no sul de Israel, ao leste da Faixa de Gaza. 

"Realmente esperamos que isso aconteça", declarou a mulher de 55 anos. 

Seu filho era oficial na unidade de elite da polícia israelense, a Yasam, e tinha 24 anos no dia em que o Hamas lançou o ataque em território israelense que deflagrou a guerra em Gaza. 

Os termos do acordo para o cessar-fogo entre Israel e o Hamas, impulsionado pelos Estados Unidos e que entrou em vigor em 10 de outubro, estipulam que o movimento deveria devolver os 48 reféns que tinha em seu poder, dos quais 20 ainda estavam vivos. 

Até agora, o Hamas devolveu 47 sequestrados que permaneciam em Gaza, de um total de 251 pessoas feitas reféns durante o ataque. 

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, declarou no domingo que espera que a segunda fase do plano que permitiu o cessar-fogo no território palestino comece em breve. 

Segundo o acordo, a fase seguinte deveria começar assim que o Hamas libertasse os reféns ainda vivos e devolvesse os corpos dos falecidos. 

Na próxima etapa, as partes devem abordar o desarmamento do movimento islamista Hamas, que governa Gaza desde 2007, e uma retirada mais ampla das forças israelenses do território palestino graças à implementação de uma autoridade de transição, com um contingente estrangeiro de estabilização.

- "O primeiro a ajudar" -

Em outubro de 2023, Ran Gvili estava de licença médica, prestes a fazer uma cirurgia no ombro. Quando soube do ataque, decidiu sair de casa com sua arma pessoal. Ele foi ferido por tiros em combates no kibutz de Alumim e depois levado para Gaza. 

Autoridades israelenses informaram aos pais de Gvili que seu filho não havia sobrevivido em janeiro de 2024. Meses depois, o casal ainda tem dificuldades para acreditar que ele está morto. 

"Eles afirmam que ele não recebeu nenhum [tratamento], mas ainda temos uma pequena, um minúsculo fio de esperança", relatou seu pai, Itzik Gvili, de 61 anos. 

Na região próxima ao deserto de Neguev, há cartazes com o rosto de Gvili por toda a parte. Muitos trazem a mensagem "herói de Israel". 

"Ele correu para ajudar, para salvar pessoas", afirmou seu pai, vestindo uma camiseta estampada com a foto do filho. 

"Ainda que já estivesse ferido antes de 7 de outubro, esse era o Rani, sempre à frente, o primeiro a ajudar e o primeiro a intervir", declarou. "Ele lutou até a última bala e depois foi feito refém", disse Talik Gvili. 

mib/crb/raz/acc/dcp/an/hgs/jc/fp

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