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Rede que produzia haxixe para traficar ao Brasil é desmantelada no Uruguai

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A polícia do Uruguai anunciou nesta terça-feira (9) que apreendeu mais de 4,4 toneladas de maconha ao desarticular uma organização criminosa que operava um laboratório clandestino onde era produzido haxixe para ser traficado ao Brasil.

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A luta contra o tráfico de drogas ganhou relevância nos últimos anos no país, em paralelo ao aumento da criminalidade violenta.

A operação policial foi realizada no domingo, depois de sete meses de investigação, em uma chácara de San José (sudoeste) e na zona rural de Canelones (sul), onde foram apreendidos, no total, 4.433 kg de maconha processada e em flores, e 46,5 kg de resina concentrada da planta de cannabis, a matéria-prima do haxixe.

Também foram apreendidas máquinas e materiais necessários para o processamento da droga.

Dois brasileiros e dois uruguaios foram condenados em um processo, que foi abreviado pela apreensão das drogas, informou a promotoria.

Um dos brasileiros processados era um estudante de bioquímica que se encarregava de liderar a elaboração do haxixe, disse o diretor de Investigações da Polícia, Julio Sena.

"Isso comprova que estamos atingindo o crime organizado onde mais dói: o dinheiro, as grandes apreensões, o caminho desse dinheiro e sua utilização posterior", disse o ministro do Interior, Carlos Negro, em coletiva de imprensa.

Em agosto, a polícia apreendeu mais de duas toneladas de cocaína no subsolo de um prédio próximo à margem do Rio da Prata. A droga estava pronta para ser traficada ao exterior por via fluvial.

O Uruguai não produz cocaína, mas, nos últimos anos, foram detectados em portos europeus carregamentos de droga que passaram pelo porto de Montevidéu.

Em setembro, o ataque à residência da procuradora Mónica Ferrero não deixou feridos, mas colocou em alerta máximo as autoridades. Ferrero é procuradora especializada em narcóticos e foi responsável por vários casos de tráfico de drogas de repercussão.

gfe/val/rpr

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