Internacional

Astrônomos detectam explosão de estrela ocorrida há 13 bilhões de anos

Publicidade
Carregando...

A explosão de uma estrela maciça há cerca de 13 bilhões de anos gerou um poderoso clarão detectado no início deste ano, anunciou nesta terça-feira (9) um grupo de astrônomos, uma forma de obter informações sobre a história do universo. 

Fique por dentro das notícias que importam para você!

SIGA O ESTADO DE MINAS NO Google Discover Icon Google Discover SIGA O EM NO Google Discover Icon Google Discover

O fenômeno foi observado em 14 de março pelo telescópio espacial franco-chinês SVOM, lançado no ano passado com o objetivo de rastrear explosões de raios gama, as mais poderosas do cosmos. 

"É extremamente raro, já que é a quinta mais distante erupção de raios gama já detectada" e a mais precisa em "medições já realizadas", comemorou Bertrand Cordier, responsável científico do projeto SVOM na Comissão de Energia Atômica e Energias Alternativas da França (CEA, na sigla em francês). 

O clarão eclodiu "em um momento em que o universo era muito jovem", apenas 700 milhões de anos. 

"Os fótons que chegaram aos nossos instrumentos viajaram durante 13 bilhões de anos", detalha o astrofísico, que participou de dois estudos sobre esse fenômeno publicados nesta terça-feira pela Astronomy & Astrophysics. 

É a época "da primeira geração de estrelas", formadas após o Big Bang a partir de uma "matéria primitiva composta essencialmente de hélio e principalmente de hidrogênio". Essas estrelas produziram os primeiros elementos pesados (ferro, carbono, oxigênio...) e desempenharam um papel fundamental na evolução do universo. 

As erupções de raios gama geralmente ocorrem após a explosão de supernovas (estrelas pelo menos 20 vezes mais maciças que o Sol) ou a fusão de estrelas de nêutrons. "São os eventos mais energéticos do universo", explica Cordier. 

Estudar esses fenômenos permite avançar em temas de "física fundamental" e tentar compreender como ocorre tal liberação de energia. 

Nestas explosões, "a matéria acelera a velocidades próximas à da luz", acrescenta. 

"Realmente é necessário um clarão dessa intensidade para poder medir" as condições físicas do universo em idades muito remotas. "É o único meio de fazê-lo de forma direta", insiste o pesquisador.

ber/fbr/rap/ale/es/mb/jc/aa

Tópicos relacionados:

astrofisica astronomia fisica

Acesse o Clube do Assinante

Clique aqui para finalizar a ativação.

Acesse sua conta

Se você já possui cadastro no Estado de Minas, informe e-mail/matrícula e senha. Se ainda não tem,

Informe seus dados para criar uma conta:

Digite seu e-mail da conta para enviarmos os passos para a recuperação de senha:

Faça a sua assinatura

Estado de Minas

Estado de Minas

de R$ 9,90 por apenas

R$ 1,90

nos 2 primeiros meses

Aproveite o melhor do Estado de Minas: conteúdos exclusivos, colunistas renomados e muitos benefícios para você

Assine agora
overflay