Internacional

Irã considera 'irracional' dedicar partida contra o Egito na Copa à comunidade LGBTQIA+

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O Irã, que enfrentará o Egito na próxima Copa do Mundo nos Estados Unidos em junho de 2026, considerou "irracional" a decisão de dedicar a partida à comunidade LGBTQIA+. 

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A seleção iraniana, que se classificou para a competição em março, terá como adversários no grupo G a Bélgica, o Egito e a Nova Zelândia, segundo o sorteio realizado na última sexta-feira em Washington, na presença do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. 

A partida contra o Egito, que acontecerá em Seattle, cidade americana com uma importante comunidade homoafetiva, foi designada como o "Pride Game" (Jogo do Orgulho) LGBTQIA+, segundo vários meios de comunicação, que afirmam que a decisão foi tomada antes do sorteio. 

"É uma decisão irracional que favorece um grupo em particular", criticou nesta terça-feira (9) o presidente da Federação Iraniana de Futebol, Mehdi Taj, citado pela agência de notícias Isna. 

"Nós (Irã) e o Egito nos opomos a essa decisão", acrescentou, sem mencionar o termo "Pride Game".

A televisão estatal iraniana indicou que Teerã "contestará" a decisão à Federação Internacional de Futebol (Fifa). 

Segundo a lei islâmica (sharia), as relações sexuais entre pessoas do mesmo sexo são proibidas no Irã e, em alguns casos, podem ser punidas com a pena de morte. 

A Federação Egípcia de Futebol expressou objeções semelhantes, segundo a imprensa do país. 

O relacionamento entre pessoas do mesmo sexo não é explicitamente proibido no Egito, mas frequentemente é punido por meio de leis formuladas de maneira vaga que proíbem a "depravação". 

A Copa do Mundo de 2026 marcará a sétima participação do Irã no Mundial, organizado conjuntamente pelos Estados Unidos, Canadá e México. 

Irã e Estados Unidos, que já foram aliados próximos, não mantêm relações diplomáticas desde 1980, após a tomada de reféns na embaixada americana em Teerã depois da Revolução Islâmica. 

O Irã, que havia anunciado um boicote ao sorteio de sexta-feira devido à recusa dos Estados Unidos em conceder vistos a membros de sua delegação, acabou sendo representado por seu técnico Amir Ghalenoei e "uma ou duas pessoas a mais", anunciou um porta-voz da federação iraniana.

sbr-rkh/bdx/pm/mcd/jc/fp

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