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Candidato apoiado por Trump lidera eleições em Honduras

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O candidato de direita Nasry Asfura, apoiado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, liderava nesta segunda-feira (8) as eleições presidenciais em Honduras, horas após a retomada da apuração, interrompida por dois dias.

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Com 98% das atas apuradas, o empresário Asfura, 67, tinha 40,57% dos votos, contra 39,10% para o apresentador de TV Salvador Nasralla, 72, representante do Partido Liberal (PL), também de direita. Em um distante terceiro lugar na disputa de turno único estava a candidata do partido governista (Livre), Rixi Moncada.

A apuração foi interrompida na última sexta-feira, em meio à expectativa dos candidatos e a denúncias de fraude. A presidente do Conselho Nacional Eleitoral, Ana Paola Hall, publicou hoje no X que, "depois de realizadas as ações técnicas (acompanhadas de auditoria externa), os dados já estão sendo atualizados".

O anúncio do vencedor ainda pode demorar, porque, após a apuração, serão revisadas mais de 2,7 mil das 19 mil atas, que apresentaram "inconsistências".

Ana Paola atribuiu o atraso a problemas técnicos da empresa colombiana contratada para a apuração. Já Nasralla denunciava que "os corruptos mantêm parado o processo de apuração".

O partido Livre pediu "a anulação total" das eleições e convocou "mobilizações", "protestos" e "paralisações", além de pedir aos funcionários do governo que não cooperem com a transição.

O partido governista, de esquerda, anunciou que realizará uma "Assembleia Extraordinária da Dignidade Nacional" no próximo dia 13. 

Além disso, o Livre denunciou a "ingerência" de Trump com seus pedidos de voto em Asfura e por oferecer um indulto em pleno período eleitoral ao ex-presidente Juan Orlando Hernández, condenado a 45 anos de prisão por narcotráfico.

Neste segunda-feira, o procurador-geral do país informou na rede social X que solicitou à Interpol "executar a ordem de captura internacional contra o ex-presidente" emitida em novembro de 2023 por "crimes de lavagem de ativos e fraude".

Ana García, esposa de Hernández, disse à AFP em uma entrevista que o ex-presidente descarta retornar por ora a Honduras porque teme por sua vida.

Segundo a lei, o CNE tem até 30 de dezembro para declarar um vencedor.

nl/mr/am/lb/rpr

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