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Petro afirma que acusará guerrilheiro mais procurado da Colômbia perante o TPI

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O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, afirmou neste domingo (7) ter uma acusação "pronta" contra o chefe guerrilheiro Iván Mordisco perante o Tribunal Penal Internacional (TPI), que julga crimes de guerra, após um novo ataque no sudoeste do país que deixou pelo menos 13 feridos no dia anterior.

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As autoridades colombianas atribuem esse ataque a um dos dissidentes da extinta guerrilha das Farc, liderada por Mordisco.

O chefe insurgente manteve durante um ano diálogos de paz com o governo do esquerdista Petro, mas abandonou a mesa de negociações em 2024 e, desde então, aumentou sua pressão violenta contra as forças públicas e a população civil. Atualmente, ele foge pela Amazônia, de acordo com as autoridades.

No sábado, uma motocicleta carregada com explosivos explodiu em frente às instalações de uma cooperativa de cafeicultores no município rural de Balboa, no departamento do Cauca, e deixou ao menos 13 feridos, segundo informou o governador Octavio Guzmán.

Pelo menos sete deles são civis, vítimas de um ato de "terrorismo", afirmou Petro neste domingo no X.

Especialmente nas zonas rurais de Cauca, os ataques com explosivos tornaram-se rotineiros.

"A acusação contra Iván Mordisco está pronta para ser julgada no Tribunal Penal Internacional" de Haia, que julga crimes graves de guerra, anunciou o presidente.

"Ampliaremos essa acusação aos chefes das frentes de Iván Mordisco em Cauca", acrescentou.

Desde que assumiu o poder em 2022, o primeiro presidente de esquerda da história da Colômbia iniciou negociações de paz com todos os grupos armados com o objetivo de desativar um conflito interno que durava meio século.

Petro está em forte conflito com seu par americano, Donald Trump, que impôs severas sanções econômicas e retirou a Colômbia de sua lista de aliados na luta contra o narcotráfico, considerando insuficientes os esforços do país sul-americano nesse sentido.

A Colômbia é o país que mais produz cocaína no mundo. Petro garante que, sob seu governo, foram feitas apreensões recordes da droga.

vd/dg/jmo

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