Internacional

Putin continuará fornecendo petróleo à Índia, apesar da pressão dos EUA

Publicidade
Carregando...

O presidente russo, Vladimir Putin, garantiu nesta sexta-feira (5) que continuará fornecendo petróleo à Índia, apesar das sanções impostas pelos Estados Unidos a Nova Délhi. 

Fique por dentro das notícias que importam para você!

SIGA O ESTADO DE MINAS NO Google Discover Icon Google Discover SIGA O EM NO Google Discover Icon Google Discover

A Índia está há vários meses sob pressão de Washington, que a acusa de financiar o esforço de guerra russo na Ucrânia ao continuar comprando petróleo de Moscou a preços particularmente vantajosos. 

Em agosto, o presidente americano Donald Trump aumentou para 50% as tarifas sobre produtos indianos. 

"A Rússia é um fornecedor confiável de petróleo, gás, carvão e de tudo o que é necessário para o desenvolvimento energético da Índia", declarou Putin, em visita a Nova Délhi, onde foi recebido com grande pompa. 

"Estamos preparados para continuar as entregas de petróleo sem interrupção para a economia indiana", afirmou à imprensa, ao término de uma reunião com o primeiro-ministro indiano Narendra Modi. 

Sem fazer referência explícita ao petróleo, Modi agradeceu a seu convidado por "seu apoio inabalável" e acrescentou que "a segurança energética é um pilar importante e sólido" de sua parceria. 

Trump afirmou em várias ocasiões que obteve a promessa do premiê de pôr fim às suas importações de petróleo russo, mas Nova Délhi nunca confirmou isso. 

No entanto, suas compras diminuíram, segundo a plataforma de informações comerciais Kpler, e vários grupos indianos anunciaram que desistiram de se abastecer em Moscou. 

Antes da reunião, Modi qualificou Putin como "um verdadeiro amigo" e expressou confiança em uma saída pacífica para o conflito na Ucrânia, insistindo na necessidade de "retomar o caminho da paz". 

O presidente russo agradeceu seus esforços e destacou os vínculos "profundos" e a "grande confiança" na cooperação militar e técnica com Nova Délhi. 

A Índia não condenou abertamente a invasão russa da Ucrânia. Seu primeiro-ministro reiterou em várias ocasiões seu compromisso com uma ordem mundial "multipolar" e resistiu às pressões de países ocidentais para se afastar da Rússia.

bb-pa/meb/hgs/jc/yr

Tópicos relacionados:

armamento defesa diplomacia petroleo

Acesse o Clube do Assinante

Clique aqui para finalizar a ativação.

Acesse sua conta

Se você já possui cadastro no Estado de Minas, informe e-mail/matrícula e senha. Se ainda não tem,

Informe seus dados para criar uma conta:

Digite seu e-mail da conta para enviarmos os passos para a recuperação de senha:

Faça a sua assinatura

Estado de Minas

Estado de Minas

de R$ 9,90 por apenas

R$ 1,90

nos 2 primeiros meses

Aproveite o melhor do Estado de Minas: conteúdos exclusivos, colunistas renomados e muitos benefícios para você

Assine agora
overflay