Internacional

Líderes de Ruanda e RD Congo firmam acordo de paz em Washington 

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Os líderes de Ruanda e da República Democrática do Congo firmaram um acordo de paz em Washington nesta quinta-feira (4) ao lado do presidente Donald Trump, embora os combates continuassem no terreno.

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"Acredito que será um grande milagre", disse Trump a jornalistas depois da assinatura, da qual participaram Paul Kagame, presidente de larga data de Ruanda, e o chefe de Estado congolês Félix Tshisekedi.

Trump disse que os Estados Unidos também estavam firmando acordos sobre minerais críticos com os dois países enquanto recebia os mandatários.

A assinatura ocorreu em um instituto de paz que sua administração acaba de renomear em sua homenagem.

Falando sobre os dois líderes, Trump acrescentou: "Passaram muito tempo se matando entre si, e agora vão passar muito tempo se abraçando, dando as mãos e se beneficiando economicamente dos Estados Unidos, como fazem os demais países."

Mas os dirigentes africanos adotaram um tom mais cauteloso, enquanto os combates continuavam no leste da República Democrática do Congo. O grupo armado M23, que conta com apoio de Ruanda, segundo a ONU, ganhou terreno nas últimas semanas contra as forças de Kinshasa.

"Haverá altos e baixos ao longo do caminho, não resta dúvida disso", disse Kagame, cujos aliados ganharam uma vantagem decisiva no terreno.

Tshisekedi, por sua vez, classificou a assinatura como o "início de um novo caminho, um caminho exigente".

Trump se vangloriou de que o conflito no leste da República Democrática do Congo, onde centenas de milhares de pessoas morreram ao longo de várias décadas, está entre as oito guerras que ele encerrou desde que retornou ao cargo em janeiro.

O presidente americano disse que o acordo abrirá caminho para que os Estados Unidos tenham acesso a minerais críticos em ambos os países. Em particular, o leste da República Democrática do Congo, assolado pela violência, tem reservas de muitos dos minerais essenciais para as tecnologias modernas dos carros elétricos.

Este é o último de uma série de acordos nos quais o republicano negociou uma participação para as empresas americanas na exploração de minerais raros, inclusive na Ucrânia.

"Vamos extrair alguns desses minerais raros", disse Trump. "E todo mundo vai ganhar muito dinheiro", frisou.

dk/aha/mr/dga/rpr/am

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