Internacional

Inteligência britânica alerta parlamentares sobre tentativas de espionagem da China

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O MI5, serviço britânico de inteligência doméstica, emitiu um alerta, nesta terça-feira (18), para os parlamentares do Reino Unido sobre tentativas de espionagem por parte da China. 

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"Hoje, o MI5 emitiu um alerta de espionagem" direcionado aos parlamentares, "para adverti-los de que nossas instituições democráticas estão na alça de mira de agentes chineses", declarou o ministro da Segurança, Dan Jarvis, na Câmara dos Comuns. 

Segundo o ministro, agentes chineses tentam "recrutar e cultivar relações com indivíduos que têm acesso a informações sensíveis sobre o Parlamento e o governo", por exemplo, fingindo ser 'headhunters' externos. 

Essas tentativas também podem ser direcionadas a "assessores parlamentares, economistas, funcionários de centros de análise, consultores em geopolítica ou funcionários públicos", detalhou Jarvis. 

O MI5 comunicou aos parlamentares os nomes de dois suspeitos, que operam especialmente em plataformas on-line. 

A ministra das Relações Exteriores, Yvette Cooper, abordou essa questão com seu homólogo chinês, Wang Yi, no início de novembro e "foi clara ao afirmar que nenhuma atividade que ameace a segurança nacional britânica será tolerada, especialmente no que diz respeito ao seu Parlamento e ao seu sistema democrático", acrescentou Dan Jarvis. 

Este alerta chega poucas semanas após a polêmica rejeição das acusações contra dois homens — um deles funcionário do Parlamento britânico — suspeitos de espionagem para a China. 

O governo trabalhista foi acusado de ter frustrado o julgamento para não comprometer suas relações com Pequim, algo que o Executivo negou categoricamente. 

Para tentar "contrabalançar as ameaças colocadas pela China e outros Estados", o ministro apresentou nesta terça-feira um conjunto de medidas para proteger o sistema eleitoral, reforçar normas sobre doações a candidatos e partidos e endurecer as sanções por interferência nas eleições. 

O governo lançará campanhas de conscientização direcionadas a políticos, parlamentares e suas equipes, e também para dirigentes universitários e ao setor empresarial. 

"Nosso interesse a longo prazo é continuar mantendo relações com a China, mas sempre nos defenderemos de qualquer país, incluindo a China, que tente interferir, influenciar ou minar a integridade de nossas instituições democráticas", insistiu Dan Jarvis.

bur-psr/mb/jc/mvv

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