Internacional

Kast diz que 'recuperar' o Chile implica 'sacrifícios'

Publicidade
Carregando...

O candidato presidencial de extrema direita, José Antonio Kast, iniciou nesta segunda-feira (17) sua campanha para o segundo turno e afirmou que "recuperar o Chile" da delinquência, do "terrorismo" e da crise econômica "vai implicar muitos sacrifícios".

Fique por dentro das notícias que importam para você!

SIGA O ESTADO DE MINAS NO Google Discover Icon Google Discover SIGA O EM NO Google Discover Icon Google Discover

Kast enfrentará em 14 de dezembro a esquerdista Jeannette Jara, representante de uma coalizão de nove partidos de centro-esquerda, entre eles o Partido Comunista — ao qual ela é filiada —, após o primeiro turno realizado no domingo.

Jara venceu Kast com uma vantagem de 2,9 pontos percentuais, mas as pesquisas antecipam que o advogado ultraconservador se imporia no segundo turno.

"Nós não queremos enganar ninguém, queremos recuperar o Chile, mas isso vai implicar muitos sacrifícios", disse Kast nesta segunda-feira na cidade de Temuco, 800 km ao sul de Santiago, em sua primeira atividade de campanha rumo ao segundo turno.

"Será difícil que o Chile volte a crescer, que volte a haver emprego, que tenhamos nossas fronteiras seguras, que combatamos com toda a força e justiça o terrorismo", destacou.

A região da Araucanía, cuja capital é Temuco, está militarizada devido à violência de quadrilhas dedicadas ao roubo de madeira e de alguns grupos indígenas mapuches, a maior etnia chilena, que reivindicam direitos sobre terras hoje em mãos privadas.

"Iniciamos a segunda etapa aqui, na região da Araucanía, para agradecer a todas essas pessoas que, apesar das dificuldades, do medo, da angústia, se empenharam para recuperar sua região, para recuperar o Chile", disse Kast à imprensa.

Kast promete uma política linha-dura contra os delinquentes e os grupos violentos do sul do país, em um momento em que a campanha eleitoral chilena para escolher o sucessor do esquerdista Gabriel Boric tem sido marcada pelo temor da criminalidade e pela migração irregular.

Além disso, ele afirma que instaurará um "escudo fronteiriço" para frear o ingresso de migrantes irregulares, com a construção de um muro e uma vala no limite norte, entre outras medidas.

Os chilenos vinculam o aumento desse tipo de migração ao incremento dos delitos.

pa/ps/cjc/am

Tópicos relacionados:

chile eleicoes politica

Acesse o Clube do Assinante

Clique aqui para finalizar a ativação.

Acesse sua conta

Se você já possui cadastro no Estado de Minas, informe e-mail/matrícula e senha. Se ainda não tem,

Informe seus dados para criar uma conta:

Digite seu e-mail da conta para enviarmos os passos para a recuperação de senha:

Faça a sua assinatura

Estado de Minas

Estado de Minas

de R$ 9,90 por apenas

R$ 1,90

nos 2 primeiros meses

Aproveite o melhor do Estado de Minas: conteúdos exclusivos, colunistas renomados e muitos benefícios para você

Assine agora
overflay