Internacional

Agência da ONU de ajuda a refugiados palestinos pede mais financiamento

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A agência de ajuda da ONU para os refugiados palestinos pediu nesta quinta-feira (13) que mais países contribuam para seu financiamento, em um momento em que já não conta com os aportes dos Estados Unidos e em que suas operações estão em risco, especialmente em Gaza.

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Israel proibiu a UNRWA de operar em seu território após acusar alguns de seus funcionários de terem participado do ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023, que desencadeou a guerra em Gaza. Em consequência dessas acusações, os Estados Unidos, historicamente o maior doador da agência, suspenderam seu financiamento.

"Operamos semana a semana, mês a mês. Sei que hoje poderemos processar nossos salários de novembro, mas não tenho ideia nem visibilidade de se poderemos processar nosso salário de dezembro", disse o chefe da UNRWA, Philippe Lazzarini, em uma coletiva de imprensa na sede da ONU.

Israel forçou a UNRWA a repatriar seu pessoal internacional de Gaza e da Cisjordânia, razão pela qual a organização emprega 12 mil pessoas nesses territórios. Suas operações de distribuição de alimentos também estão limitadas.

"Atualmente temos cerca de 75 mil refugiados em uma centena de nossos locais na Faixa de Gaza. Nos últimos dois anos, fornecemos mais de 15 milhões de consultas de saúde básica; hoje, a média diária é de 14 mil", detalhou Lazzarini.

Ele acrescentou que a UNRWA, o Unicef e a OMS lançaram uma campanha conjunta de vacinação.

A agência calculou que o déficit previsto entre o último trimestre de 2025 e o primeiro trimestre de 2026 chegaria a aproximadamente 200 milhões de dólares (cerca de R$ 1 bilhão).

"Ao contrário de anos anteriores, a receita prevista para o primeiro trimestre de 2026 é muito baixa para absorver o enorme déficit de 2025. Na ausência de novos fluxos significativos de financiamento, ficará comprometida a prestação de serviços críticos a milhões de refugiados palestinos na região", disse Lazzarini mais cedo a uma comissão da Assembleia Geral da ONU.

O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, afirmou que a UNRWA "não desempenharia nenhum papel" no período pós-guerra. No entanto, o chefe da agência ressaltou que, "desde a implementação do cessar-fogo, ampliamos nossos serviços e os intensificamos".

rh/pel/eml/val/cr/am

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