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Não houve 'atuação indevida' do procurador-geral, afirma MP espanhol

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A representante do Ministério Público espanhol considerou que o procurador-geral do Estado, julgado por supostamente ter vazado informação confidencial de forma ilegal, não "agiu de forma indevida", durante sua alegação no último dia deste processo inédito na história recente da Espanha.

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Álvaro García Ortiz está sendo julgado desde 3 de novembro, acusado de ter violado deliberadamente o sigilo processual ao revelar à imprensa um documento confidencial sobre o empresário Alberto González Amador — que em breve será julgado por fraude fiscal — com o objetivo de prejudicar a imagem de sua companheira, Isabel Díaz Ayuso, presidente de direita da região de Madri.

Nomeado em 2022, o procurador-geral do Estado, que pode pegar até seis anos de prisão, nega ser o responsável pelo vazamento.

"O Ministério Público não atuou de forma indevida contra [Alberto] González Amador", declarou nesta quinta-feira (13) ao Supremo Tribunal a procuradora María Ángeles Sánchez Conde, que solicitou a absolvição de seu superior hierárquico.

Em sua alegação final nesta quinta-feira, o advogado de Alberto González Amador, Gabriel Rodríguez Ramos, denunciou uma conspiração nacional orquestrada pela esquerda no poder, a quem acusou de criar uma narrativa que "destrói a presunção de inocência" de seu cliente.

Este caso controverso remonta a fevereiro de 2024, quando o Ministério Público denunciou González Amador por sonegar 350 mil euros (2,1 milhões de reais) em impostos durante a pandemia da covid-19.

Em março do mesmo ano, vários meios de comunicação publicaram informações sobre as conversas entre a Procuradoria de Madri e o advogado de González Amador para chegar a um possível acordo para se declarar culpado em troca de evitar a prisão.

O caso do procurador-geral deve ser julgado no final da sessão desta quinta-feira, após a alegação da advogada de García Ortiz.

rbj/mdm/rs/mb/jmo/jc

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