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Indústria musical britânica cresce apesar do Brexit e da IA

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A indústria musical britânica contribuiu com cerca de 10,5 bilhões de dólares (55 bilhões de reais) para a economia do Reino Unido em 2024, um aumento de 5%, mas o impacto do Brexit e o crescimento da inteligência artificial (IA) pesam sobre suas perspectivas, segundo um estudo.

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Nesse estudo, publicado nesta quarta-feira (12) e realizado pela associação setorial UK Music, as receitas geradas no exterior — por meio de vendas, direitos autorais ou turnês — também aumentaram 5%, contribuindo com mais de 6,3 bilhões de dólares (33,2 bilhões de reais) no ano passado.

Os shows no Reino Unido de Take That, Taylor Swift, Bruce Springsteen, Liam Gallagher e Girls Aloud ajudaram a impulsionar esses resultados, segundo o comunicado da UK Music, que cita Charli XCX e Lola Young entre os artistas de maior sucesso internacional.

No entanto, a expansão da indústria deve ser contextualizada com o crescimento anual de dois dígitos registrado desde a pandemia de covid-19, afirma Tom Kiehl, diretor-geral da UK Music, que alerta para uma desaceleração do "ímpeto imediato pós-pandemia".

O relatório destaca o impacto contínuo do Brexit, que complica a organização de turnês na União Europeia (UE), e o desenvolvimento da inteligência artificial, percebido por muitos artistas como uma ameaça, já que suas obras poderiam ser usadas sem autorização para treinar modelos.

"Se os problemas não forem resolvidos, não se pode garantir o crescimento futuro", destaca Tom Kiehl.

De acordo com uma pesquisa entre artistas e produtores incluída no relatório, dois em cada três artistas consideram que a IA constitui uma ameaça à sua carreira, e mais de 90% desejam que sua imagem e voz sejam protegidas.

Mais de 90% também exigem ser remunerados pelas empresas de IA que utilizem suas criações.

O governo britânico defende um projeto de lei que introduziria uma exceção ao direito autoral, facilitando o uso de conteúdo para fins comerciais por empresas de inteligência artificial.

Se aprovado, essas empresas não precisariam mais obter a autorização dos autores nem pagá-los.

O projeto enfrenta forte oposição do setor cultural.

Elton John assinou recentemente uma carta aberta, junto com Paul McCartney, Dua Lipa, Coldplay e mais de 400 artistas, para defender os direitos autorais.

zap/ode/psr/mb/dd 

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