Bloomberg investe US$ 100 milhões para reduzir emissões de metano
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A organização filantrópica do bilionário Michael Bloomberg anunciou, nesta quinta-feira (6), um investimento de 100 milhões de dólares (cerca de 538 milhões de reais) em ações para reduzir as emissões de metano, um gás de efeito estufa "superpoluente".
O anúncio foi feito antes dos líderes mundiais se reunirem em Belém, no Pará, para a cúpula climática COP30.
"As emissões de metano são uma das principais causas da mudança climática, mas também uma grande oportunidade para avançar rapidamente", declarou o ex-prefeito de Nova York, Bloomberg, de 83 anos, em uma ligação telefônica com jornalistas.
A Bloomberg Philanthropies financia operações de satélite que monitoram as emissões de metano das usinas de petróleo, gás e carvão, e apoia organizações como Carbon Mapper que divulgam os vazamentos e alertam os responsáveis para que tomem medidas.
O anúncio foi elogiado pelo secretário-geral da ONU, António Guterres, e pelo presidente francês, Emmanuel Macron.
A França tem buscado tornar o metanol prioridade na COP30, que ocorrerá de 10 a 21 de novembro em Belém, já que um terço do aquecimento global é atribuído a esse gás.
O metano é 80 vezes mais potente que o dióxido de carbono, embora se decomponha mais rapidamente na atmosfera.
As maiores fontes de metano são a agricultura, os combustíveis fósseis e a decomposição de resíduos em aterros sanitários.
Na mesma chamada, a governadora do Novo México, Michelle Lujan Grisham, disse que seu estado adotou regras rigorosas para exigir que os operadores de combustíveis fósseis capturem 98% do gás natural produzido, e proibir que o gás restante seja queimado.
O governo do presidente americano, Donald Trump, abandonou a ação climática e não participará da COP30.
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