A presença de helicópteros furtivos e uma unidade de elite secreta do exército americano a menos de 150 km da costa venezuelana culminou em uma atenção mundial, segundo informações do jornal americano “Washington Post”.
Trata-se do grupo de elite militar “Night Stalkers” dos Estados Unidos, conhecidos pela participação na operação que matou Osama Bin Laden, em 2011.
O grupo, “Night Stalkers”, “Caçadores da Noite” traduzido para o português, surgiu em 1980 com o foco em operações noturnas com alto grau de complexidade.
A unidade ganhou destaque a partir de 2001, ao participar da Guerra ao Terro após os ataques de 11 de setembro. Com os pilotos mais preparados do mundo, o exército integrou inúmeras outras missões para os EUA, inclusive, a que resultou na morte do Bin Laden no Paquistão.
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O aparecimento dessa unidade tão perto da Venezuela não é uma coincidência. A presença dos “Night Stalkers” na região é interpretada como uma demonstração de força e capacidade militar dos Estados Unidos.
O que a presença dos Night Stalkers sinaliza?
Mais do que um simples treinamento, o envio de uma unidade tão especializada para a área ressalta a importância de entender o que essa movimentação significa no cenário geopolítico atual. Confira os principais pontos de alerta:
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Nicolás Maduro : a recente classificação do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, como “narcoterrorista”, pelo governo Trump, coincide com o envio da unidade para o local.
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Cenários de crise: a movimentação chamou atenção de especialistas, como o cientista político Maurício Santoro, que acredita que o discurso pode fazer parte de um método para justificar futuras ações contra a Venezuela.
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“Escalada nas ações”: o "Washington Post" revelou que os Estados Unidos preparam uma escalada nas ações na costa da Venezuela que podem resultar na remoção de Maduro do poder.
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Pressão geopolítica: deslocar uma unidade de elite para perto de um adversário é uma forma de pressão. A aparição dos “Night Stalkers” na região é um sinal de que os norte-americanos estão planejando operações de forças especiais na Venezuela, e isso pode preocupar países aliados.
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Uma ferramenta de IA foi usada para auxiliar na produção desta reportagem, sob supervisão editorial humana.
