Aviões carregados com ajuda humanitária chegam à Jamaica após furacão Melissa
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Aviões carregados com ajuda humanitária e helicópteros americanos chegaram nesta sexta-feira (31) à Jamaica, três dias depois de o furacão Melissa atingir a ilha caribenha como um dos furacões mais poderosos já registrados, deixando ao menos 19 mortos.
"Temos informações confiáveis" sobre outras cinco possíveis vítimas e "esperamos que o balanço evolua hoje", declarou a ministra da Informação, Dana Morris Dixon, durante a coletiva de imprensa diária do governo jamaicano.
O aeroporto internacional de Kingston, reaberto na véspera, "recebeu 13 aviões de carga com ajuda humanitária ontem [quinta-feira], sem contar a ajuda que chegou em voos comerciais e em diversos aviões privados", informou o ministro dos Transportes, Daryl Vaz.
Os três aeroportos internacionais da ilha deverão retomar as atividades na manhã de sábado, tanto para voos humanitários quanto comerciais, acrescentou o ministro.
A Jamaica também receberá o reforço de "entre oito e dez helicópteros do governo americano, grandes aeronaves capazes de transportar e atender pacientes que precisem e, claro, de levar grandes quantidades de ajuda humanitária", informou Vaz.
No oeste do país, a região mais duramente atingida por Melissa, há comunidades ainda isoladas, sem comunicação nem eletricidade.
"A devastação no oeste é inimaginável", reforçou Dana Morris Dixon, agradecendo "a extraordinária ajuda humanitária" recebida.
O furacão afastava-se nesta sexta-feira das Bermudas após deixar cerca de 50 mortos na Jamaica e no Haiti.
Melissa também causou destruição ao passar pelo leste de Cuba.
Impulsionado pelas mudanças climáticas, o furacão foi o mais poderoso a tocar o solo da Jamaica em 90 anos, chegando na terça-feira como categoria 5, a mais alta da escala Saffir-Simpson, com ventos de cerca de 300 km/h.
es/ube/gma/mvl/lm/am