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Com inflação sob controle, BCE mantém taxas de juros inalteradas

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O Banco Central Europeu (BCE) manteve nesta quinta-feira (30) suas taxas de juros inalteradas, dado que a inflação na zona do euro permanece próxima ao objetivo de 2% e a economia apresenta sinais de resistência.

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A instituição manteve a taxa de depósito em 2%, pela terceira vez consecutiva desde julho, segundo comunicado publicado após a reunião, que desta vez não ocorreu na sede, em Frankfurt, mas na cidade italiana de Florença.

"A inflação continua em níveis próximos à meta de 2% a médio prazo e a avaliação do Conselho de Governo sobre as perspectivas de inflação praticamente não mudou", indicou o comunicado.

"A economia continuou crescendo apesar do difícil ambiente internacional", destacou o BCE, assim como "a força do mercado de trabalho" e a "solidez" das empresas do setor privado, fatores que "contribuem de forma importante para a resiliência".

No entanto, adverte o BCE em meio à tempestade tarifária desde o retorno de Donald Trump à Casa Branca, "as perspectivas ainda são incertas, especialmente devido aos atuais conflitos comerciais internacionais e às tensões geopolíticas".

As taxas de juros das operações principais de financiamento e da facilidade marginal de crédito permaneceram, por sua vez, em 2,15% e 2,40%, respectivamente.

O BCE mostrou-se assim prudente, diante do acúmulo de incertezas que poderiam influenciar a inflação, tanto para cima quanto para baixo.

O índice, que chegou a 10,6% em 2022 devido ao aumento dos preços da energia, como consequência da invasão russa à Ucrânia, voltou ao entorno de 2% nos últimos meses.

A zona do euro, no entanto, enfrenta desafios importantes, começando pelas tarifas impostas por Washington, a tensão comercial entre Estados Unidos e China, e as tensões no fornecimento de semicondutores, um assunto sensível para as indústrias europeias.

A Eurostat anunciou nesta quinta-feira que o crescimento da zona do euro foi de 0,2% no terceiro trimestre em relação aos três meses anteriores, superando a expectativa do mercado, que era de 0,1%. O desemprego manteve-se estável em setembro, em 6,3%.

E o último dado de inflação, em setembro, foi de 2,2% em termos anuais para a zona do euro, dois décimos a mais que em agosto.

lep/avl/mb/dd/yr

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