Internacional

Lula renova pedido de suspensão de tarifas em encontro com Trump

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva instou, neste domingo (26), seu contraparte americano, Donald Trump, a suspender as tarifas sobre os produtos brasileiros, durante uma reunião na Malásia, indicou o ministro das Relações Exteriores do Brasil.

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O chanceler Mauro Vieira disse a jornalistas que Trump e Lula instruíram suas equipes a iniciar, ainda neste domingo, as negociações sobre as tarifas de 50% que os Estados Unidos impuseram às exportações brasileiras. 

Os dois mandatários se reuniram à margem da cúpula da Associação das Nações do Sudeste Asiático (Asean), que está sendo realizada em Kuala Lumpur.

No encontro, Lula "renovou o pedido brasileiro de suspensão das tarifas impostas à exportação brasileira durante um período de negociação" entre os dois países, afirmou Vieira.

"O presidente Trump declarou que dará instruções a sua equipe para que comece um processo, um período de negociação bilateral, que deve se iniciar hoje ainda, porque é para tudo ser resolvido em pouco tempo", afirmou Mauro Vieira.

O chanceler indicou, ainda, que o presidente brasileiro pediu ao seu contraparte americano que suspendesse a aplicação da lei Magnitsky contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, sua esposa e outros brasileiros.

Esta lei permite ao governo americano sancionar indivíduos que considera ligados a violações de direitos humanos ou corrupção. 

Moraes esteve envolvido no processo judicial que levou à condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro a 27 anos de prisão por tentar impedir a posse de Lula após as eleições de 2022. 

A condenação de Bolsonaro, amigo pessoal de Trump, levou o mandatário americano a impor tarifas de 50% ao Brasil. 

Vieira insistiu que essa medida comercial "não é justa" porque o Brasil tem um déficit em sua balança comercial com os Estados Unidos.

"Vamos ter negociações com vistas à suspensão das tarifas visto que elas são aplicadas a um país que não tem um superávit com os Estados Unidos, e sim um grande déficit e, portanto, não é justa essa imposição dessa tarifa", ressaltou Vieira.

mas/meb/yr

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