Reconstruir a Síria custará US$ 216 bilhões, segundo o Banco Mundial
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O custo da reconstrução da Síria após 13 anos de guerra civil pode ultrapassar 216 bilhões de dólares (1,1 trilhão de reais), calcula o Banco Mundial (BM) em um relatório divulgado nesta terça-feira (21).
A reconstrução é um dos principais desafios enfrentados pelos novos líderes islamistas da Síria, que tomaram o poder em dezembro de 2024 após a deposição de Bashar al-Assad.
"Os desafios futuros são imensos, mas o Banco Mundial está pronto para trabalhar ao lado do povo sírio e da comunidade internacional para apoiar a recuperação e a reconstrução", disse Jean-Christophe Carret, diretor da Divisão do Oriente Médio do Banco Mundial.
Segundo o relatório, "os custos de reconstrução são estimados em mais de 216 bilhões de dólares, após mais de 13 anos de conflito", afirmou.
A guerra, que deixou meio milhão de mortos, "devastou a economia síria, com uma queda do PIB real de quase 53% entre 2010 e 2022", disse Carret.
O novo governo sírio, liderado interinamente por Ahmed al-Sharaa, conta com as ricas monarquias do Golfo para reabilitar as infraestruturas.
De fato, já assinaram acordos de investimento com vários países da região, incluindo Arábia Saudita, Catar e Turquia.
Segundo o relatório, a infraestrutura é responsável por 48% dos danos totais, seguida por edifícios residenciais e não residenciais.
O Banco Mundial estima que os custos de reconstrução serão dez vezes maiores do que o PIB projetado para a Síria em 2024.
bur-lar/at/gl/msr/dbh/aa