Netanyahu foi vaiado pelos poucos presentes ao subir na tribuna - (crédito: ANGELA WEISS / AFP)
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SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, encontrou uma plateia esvaziada ao discursar nesta sexta-feira (26) na Assembleia Geral da ONU, em Nova York.
Netanyahu foi vaiado pelos poucos presentes ao subir na tribuna. Assim que seu nome foi anunciado pelo evento, várias delegações começaram a deixar o plenário.
Israel ficou diplomaticamente isolado por causa de seu cerco militar a Gaza. As forças israelenses avançaram ainda mais profundamente na Cidade de Gaza nesta quinta-feira (25), enquanto Netanyahu se dirigia a Nova York para discursar.
Tanques entraram na capital da região palestina como parte da ofensiva para destruir o Hamas. O primeiro-ministro israelense diz que a capital da Faixa de Gaza é o último bastião do grupo armado, mas centenas de milhares de civis permanecem lá e estão sendo atropelados pelas tropas.
Só nesta sexta-feira, 47 palestinos foram mortos em ataques israelenses à região. Do total, 28 estavam na capital quando foram atingidas. A informação é da emissora qatari Al Jazeera, com base em fontes médicas.
Ela foi colocada pelas autoridades locais em um ônibus com outros participantes do protesto que bloqueou uma rodovia da cidade. Os manifestantes pediam o fim dos subsídios aos combustíveis fósseis.
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Em abril de 2024, Greta foi detida pela polÃcia da Holanda durante uma manifestação na cidade de Haia.
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“É impressionante a imprensa dar espaço para uma pirralha dessa aí, pirralha", declarou Bolsonaro na ocasião. Momentos depois, Greta ironizou e mudou seu perfil no X (antigo Twitter) para “pirralha”.
Reprodução X
Na época, Bolsonaro criticou o espaço dado pela mídia à ativista depois que um vídeo sobre a morte de indígenas brasileiros compartilhado pela sueca ganhou destaque internacional.
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Um dia antes de ser nomeada “Pessoa do Ano” pela revista Time, em 2019, Greta se envolveu em uma polêmica com o ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro.
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Greta é portadora da Síndrome de Asperger, um tipo de autismo. Ela foi diagnosticada quando tinha 11 anos.
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Ela contou que ouviu falar sobre aquecimento global pela primeira vez aos oito anos de idade e disse ter ficado assustada com a falta de ação dos adultos.
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Mundialmente conhecida, Greta já discursou nas Nações Unidas e teve encontros com diversos chefes de Estado.
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Em questão de meses, sua iniciativa conquistou jovens de várias partes do mundo, dando origem ao movimento "Fridays for Future" (Sextas-Feiras pelo Futuro).
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Greta Thunberg ganhou os noticiários em 2018 quando, aos 15 anos, começou a faltar às aulas nas sextas-feiras para protestar em frente ao Parlamento sueco.
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Após a condenação de Greta, a ONG "Ta Tillbaka Framtiden" reafirmou sua intenção de combater a indústria de combustÃveis fósseis.
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No Instagram, Greta Thunberg explicou: "Optamos por não ser espectadores e paramos fisicamente as infraestruturas de combustíveis fósseis. Nos reapropriamos do futuro”.
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O protesto em questão foi organizado pela ONG ambientalista "Ta Tillbaka Framtiden", que significa "Reivindique o Futuro" em português.
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Na ocasião, o tribunal impôs a ela uma multa de 1.500 coroas suecas (R$ 870 na cotação atual) e a obrigou a pagar 1.000 coroas suecas (aproximadamente R$ 580) para um fundo sueco de assistência a vítimas de crimes.
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Thunberg defendeu que sua ação foi movida pela "necessidade de agir por conta da emergência climática”.
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Ao ser questionada sobre as acusações, Thunberg afirmou no tribunal: "É correto que eu estava naquele lugar naquele dia, e é correto que recebi uma ordem que não dei ouvidos, mas quero negar o crime".
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De acordo com a acusação, durante o protesto Thunberg participou de um ato que interrompeu o fluxo de trânsito e ela se recusou a seguir as ordens da polícia, que pedia para ela deixar o local.
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Ela compareceu ao tribunal na manhã de 24/07/2023 e não aceitou responder às perguntas da imprensa.
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Em julho de 2023, a ativista foi condenada a pagar uma multa por desobedecer à polícia durante uma manifestação que bloqueou o porto de Malmö, no sul da Suécia.
Reprodução Youtube
E ela atrai sempre polêmica. Em agosto de 2023, ela imitou uma cena do filme “Barbie” em que a boneca dá uma festa e pergunta se os amigos já pensaram em morrer. Greta fez isso durante protesto contra a construção de um campo petrolífero no Reino Unido.
Reprodução Instagram
Aos 22 anos, Greta é uma das personalidades que mais chamam atenção no mundo e participa de atos de protesto desde os 15.
Reprodução de vídeo redes sociais
Após o episódio, Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, afirmou que a sueca é “uma jovem muito raivosa”. Questionada a esse respeito, Greta retrucou: "Eu acho que o mundo precisa de muitas mais jovens raivosas, com tudo o que está acontecendo".
flickr/Gage Skidmore
"Sabíamos dos riscos dessa viagem. O objetivo era chegar a Gaza. Mas não desobedecemos nenhuma lei, não fizemos nada de errado", declarou Greta. No barco, havia também o ativista brasileiro Thiago Ávila (foto), de 38 anos. Ele é cofundador do movimento Bem Viver e ex-candidato a deputado federal pelo PSOL.
Reprodução/Instagram/@gazafreedomflotilha
Ao todo, 12 ativistas, incluindo Greta, estavam na embarcação “Madleen” da organização Coalização da Flotilha pela Liberdade. Eles alegavam que pretendiam levar ajuda humanitária, como alimentos e suprimentos médicos, para a Faixa de Gaza.
Reprodução/Instagram @gazafreedomflotilla
Greta Thunberg, que partiu para a Suécia em um avião que decolou de Tel Aviv, acusou o governo de Israel de sequestro. “Nós fomos sequestrados em águas internacionais e levados contra nossa própria vontade para Israel”, afirmou a ativista no aeroporto Charles de Gaulle, em Paris, na França, onde seu voo fez uma conexão.
Chris Kebbon/Divulgação
A jovem ativista sueca Greta Thunberg, que ficou conhecida nos últimos anos por envolver-se em ações de grande repercussão mundial, foi deportada por Israel em 10/06. Ela estava na embarcação que tentava chegar à Faixa de Gaza e foi interceptada por forças israelenses.
Divulgação/Governo de Israel
Netanyahu mantém apoio dos EUA mesmo em meio à ofensiva. Por outro lado, outros países intensificaram as críticas, como é o caso de França, Reino Unido, Canadá, Austrália, Portugal e Bélgica, que reconheceram a Palestina como Estado nos últimos. O premiê israelense afirma que "não haverá um Estado palestino".