Internacional

Do orgulho de Trump ao ceticismo da França, Stoltenberg relata sua passagem pela Otan em um livro

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Das artimanhas para agradar Donald Trump a desentendimentos com a França, o ex-secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, relembra seus dez anos à frente da Aliança Atlântica em um livro. 

O ex-primeiro-ministro norueguês, de 66 anos, liderou a Otan de 2014 a 2024 e atualmente é ministro das Finanças da Noruega. 

Em "On My Watch", que começou a ser vendido nesta segunda-feira (29) em seu país, Stoltenberg revela os detalhes da cúpula de julho de 2018 em Bruxelas, na qual o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, então em seu primeiro mandato, ameaçou se retirar porque muitos países europeus se recusaram a cumprir suas obrigações orçamentárias de defesa. 

"Estou saindo desta reunião. Não tenho motivos para ficar", exclamou Trump, particularmente incomodado com a posição da Alemanha de Angela Merkel, que estava longe de destinar 2% de seu PIB aos gastos militares, como havia sido acordado. 

Em seu livro, o norueguês também analisa as relações com a França, cujo presidente, Emmanuel Macron, considerou a Otan em estado de "morte cerebral" em 2019. 

"As posições francesas em política externa divergiam regularmente das minhas. A França queria limitar o alcance da Otan e dar à União Europeia um papel maior na política de defesa. Ainda assim, essas diferenças não eram intransponíveis", explica.

phy/ef/jvb/mb/aa/jc

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