PROTESTOS

Primeira-ministra de Bangladesh renunciou, anuncia comandante do Exército

Ao menos 300 pessoas morreram em protestos no país, desde 1º de julho, segundo balanço baseado nas informações divulgadas por autoridades

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A primeira-ministra de Bangladesh, Sheikh Hasina, renunciou ao cargo nesta segunda-feira (5/8), anunciou o comandante do Exército

Milhares de manifestantes invadiram a residência oficial de Hasina na capital Daca, segundo imagens exibidas da televisão, depois que uma fonte do governo informou à AFP que a primeira-ministra fugiu para um "local mais seguro".

A fuga ocorreu em um momento de grandes manifestações que exigiam a renúncia, anunciou uma fonte próxima à governante.

Primeira-ministra Sheikh Hasina em entrevista em Nova York, em setembro de 2022

Primeira-ministra Sheikh Hasina em entrevista em Nova York, em setembro de 2022

Ed JONES / AFP

"Ela e sua irmã deixaram Ganabhaban (a residência oficial da primeira-ministra) e seguiram para um local mais seguro", declarou a fonte, que pediu anonimato.

"Queria gravar um discurso, mas não teve a oportunidade de fazer", acrescentou.

Manifestações intensas

O acesso à internet foi bloqueado nesta segunda-feira (5) em Bangladesh, segundo vários provedores e organizações de monitoramento, em um momento de grandes manifestações estudantis contra o governo.

A NetBlocks, organização não governamental que monitora a liberdade de acesso à internet, relatou um "impacto elevado nas redes móveis".

Uma fonte de uma empresa especializada na venda de banda larga aos provedores de acesso afirmou que a "internet de alta velocidade e a internet móvel foram cortadas".

Novas manifestações estão previstas para esta segunda-feira na capital de Bangladesh, um dia depois de uma jornada violenta de confrontos que deixou pelo menos 94 mortos em todo o país.

Os estudantes criticam os benefícios concedidos a pessoas próximas do governo para obter empregos públicos, em um cenário de índice de desemprego elevado.

Ao menos 300 pessoas morreram desde o início dos protestos, em 1º de julho, segundo um balanço da AFP baseado nas informações divulgadas pela polícia, autoridades e médicos.

Ao menos 14 policiais morreram nos confrontos, segundo a força de segurança.

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