![A configuração da câmera de um fotógrafo é vista enquanto a Aurora Australis, também conhecida como Luzes do Sul, brilha no horizonte sobre as águas do Lago Ellesmere, nos arredores de Christchurch, em 11 de maio de 2024 - (crédito: Sanka Vidanagama/AFP) A configuração da câmera de um fotógrafo é vista enquanto a Aurora Australis, também conhecida como Luzes do Sul, brilha no horizonte sobre as águas do Lago Ellesmere, nos arredores de Christchurch, em 11 de maio de 2024 - (crédito: Sanka Vidanagama/AFP)](https://midias.em.com.br/_midias/jpg/2024/05/11/1200x720/1_000_34rd9tc-36993742.jpg?20240511222039?20240511222039)
A configuração da câmera de um fotógrafo é vista enquanto a Aurora Australis, também conhecida como Luzes do Sul, brilha no horizonte sobre as águas do Lago Ellesmere, nos arredores de Christchurch, em 11 de maio de 2024
Uma tempestade solar, identificada como uma das mais poderosas e extrema dos últimos 20 anos, causou uma série de auroras boreais e austrais por todo o planeta na noite de sexta-feira (10/5) e também na madrugada de sábado (11/5). De acordo com especialistas, apesar do espetáculo no céu, essa tempestade pode causar possíveis interrupções em satélites e redes elétricas enquanto persistir durante o fim de semana.
O primeiro registro de ejeções de massa coronal (CMEs, na sigla em inglês), que são as grandes emissões de plasma e campos magnéticos do Sol, ocorreu pouco depois das 16h, no horário local (11h, no horário de Brasília), de acordo com a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA).
Foi a NOAA quem categorizou a tempestade geomagnética como "extrema", a primeira registrada desde outubro de 2003, em que várias delas causaram apagões na Suécia e danos na infraestrutura energética na África do Sul. A expectativa é de que mais CMEs atinjam o planeta nos próximos dias.
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As autoridades pediram aos operadores de satélites, companhias aéreas e responsáveis pelas redes elétricas que tomassem medidas de precaução contra possíveis perturbações causadas por mudanças no campo magnético da Terra.
A Administração Federal de Aviação (FAA) dos Estados Unidos, no entanto, disse que "não antecipa nenhum impacto significativo no sistema de espaço aéreo do país".
A maior tempestade solar registrada é o "evento de Carrington", de 1859: destruiu a rede telegráfica nos Estados Unidos, provocou descargas elétricas e a aurora boreal foi visível em latitudes inéditas, até a América Central.
Imagens espetaculares
Registros pelo mundo mostraram as diferentes cores no céu de distintos países. As localidades em que mais ocorreram auroras foram nos continente europeu e na Oceania.
*Com informações da Agence France-Presse