Um dos generais iranianos mortos no bombardeio na capital síria na semana passada fazia parte da liderança do Hezbollah, disse nesta segunda-feira (8) uma fonte próxima deste movimento libanês. 

Um bombardeio ocorrido em 1º de abril atingiu um prédio consular iraniano anexo à embaixada em Damasco e neste ataque morreram sete membros da Guarda Revolucionária, dois deles generais. 

Um dos generais iranianos, Mohamad Reza Zahedi, de 63 anos, era um comandante de alto escalão das forças Quds, uma unidade de operações especiais geralmente destacada no exterior.

Zahedi era o único dos oito membros do Conselho da Shura do Hezbollah, equivalente ao comitê político do movimento xiita, que não era libanês, disse a fonte, que falou sob condição de anonimato. 

O líder do Hezbollah, Hasan Nasrallah, pretende discursar nesta segunda-feira para prestar homenagem a Zahedi e aos outros soldados mortos no bombardeio, que Síria e Irã atribuem a Israel.

Em um discurso anterior, Nasrallah afirmou que o movimento "deve muito" a este alto comando iraniano. 

Zahedi "viveu ao nosso lado durante muitos anos, longe dos holofotes, e prestou um serviço importante à resistência no Líbano e em toda a região", disse Nasrallah na sexta-feira em um discurso televisionado. 

O Irã prometeu responder a este ataque, no qual 16 pessoas morreram, incluindo dois civis, segundo o Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH), uma ONG sediada no Reino Unido que tem informantes no terreno.

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