Irã diz que embaixadas de Israel 'não são seguras' após ataque na Síria
O incidente matou sete membros da Guarda Revolucionária, o exército ideológico da República Islâmica, incluindo dois oficiais de alto escalão
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Um assessor militar do guia supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, alertou neste domingo (7) que nenhuma embaixada israelense está "segura", após sete militares iranianos morrerem no ataque a um edifício diplomático do Irã em Damasco atribuído a Israel.
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O Irã prometeu retaliações após os ataques aéreos atribuídos a Israel destruírem o anexo consular da embaixada iraniana em Damasco, capital da Síria, na última segunda-feira (1º).
O incidente matou sete membros da Guarda Revolucionária, o exército ideológico da República Islâmica, incluindo dois oficiais de alto escalão.
De acordo com o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH), 16 pessoas morreram.
Rahim Safavi afirmou que, devido às ameaças iranianas, Israel já havia fechado "por medo" 27 embaixadas, incluindo as da "Jordânia, Egito, Bahrein e Turquia", informação que não pôde ser confirmada por outras fontes.
O aiatolá Ali Khamenei alertou na quarta-feira que Israel receberia "um tapa na cara" pelo ataque.