Alexander Bortnikov, chefe do FSB, o serviço de segurança russo, acusou nesta terça-feira (26) os serviços secretos ucranianos e ocidentais de terem facilitado o ataque de sexta-feira em Moscou, que causou 139 mortes e foi reivindicado pelo grupo jihadista Estado Islâmico.

"Pensamos que a ação foi preparada por islamistas radicais e que, claro, foi facilitada pelos serviços especiais ocidentais, e que os serviços especiais ucranianos estão diretamente envolvidos", disse Bortnikov, citado pela agência de notícias Ria Novosti. 

O chefe do FSB afirmou que ainda não foi determinado quem ordenou este ataque em uma casa de shows em Moscou.

"Entendemos e vimos quem organizou este processo, quem recrutou e definiu tarefas específicas", afirmou, especificando que "ainda não foi identificado quem o ordenou". 

Bortnikov também garantiu que os suspeitos do ataque planejavam viajar para a Ucrânia e que "lá deveriam ser recebidos como heróis". 

A Ucrânia negou qualquer envolvimento neste ataque.

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