Veja a seguir os atentados islamistas mais sangrentos da Europa desde o massacre de 192 pessoas em trens de Madri, em 11 de março de 2004.

- 2005: transporte público de Londres

Em 7 de julho de 2005, quatro ataques suicidas durante o horário de pico em três metrôs e um ônibus de Londres deixaram 52 mortes e 700 feridos. Assim como em Madri, no ano anterior, um grupo que afirmava ser da Al-Qaeda reivindicou a autoria dos ataques.

- 2015: casa de shows e terraços de Paris

Em 13 de novembro de 2015, três comandos jihadistas causaram 130 mortes e mais de 350 feridos na casa de shows Bataclan, em Paris, e em terraços, bares e restaurantes da cidade, bem como em Saint-Denis, perto do Stade de France. O grupo Estado Islâmico (EI) reivindicou os ataques.

- 2016: aeroporto e metrô de Bruxelas

Em 22 de março de 2016, dois extremistas explodem bombas presas no corpo no aeroporto internacional de Bruxelas-Zaventem, antes de outro atentado suicida uma hora depois em um metrô na estação Maelbeek, no coração do bairro europeu de Bruxelas. Os atentados, reivindicados pelo grupo EI e cometidos pela mesma célula dos ataques de 13 de novembro de 2015 em Paris, deixaram 35 mortos.

- 2016: fogos de artifício em Nice

Na cidade costeira de Nice, um tunisiano de 31 anos atropela com um caminhão uma multidão depois dos tradicionais fogos de artifício no Dia Nacional da França, em 14 de julho de 2016, matando 86 pessoas e ferindo mais de 400. A polícia mata o autor do ataque, cuja autoria é reivindicada pelo EI.

- 2017: show em Manchester

Em 22 de maio de 2017, um britânico de origem líbia de 22 anos se suicida, detonando uma bomba em um show da cantora americana Ariana Grande na cidade britânica de Manchester, matando 22 pessoas, entre elas sete crianças, e ferindo uma centena. O EI reivindica a autoria do atentado.

- 2017: Ramblas de Barcelona

Nos dias 17 e 18 de agosto de 2017, 16 pessoas morrem e 140 ficam feridas em dois atentados com carros, executados por jovens marroquinos pertencentes a uma célula jihadista. No ataque mais letal, 14 pessoas morreram, incluindo crianças, atropeladas por um veículo nas famosas Ramblas de Barcelona, e outro ocorreu horas depois na cidade costeira de Cambrils, 100 km mais ao sul. Seis atacantes foram mortos pela polícia. O EI reivindicou a autoria dos atentados.

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