O Hamas estabeleceu, nesta quarta-feira (17), novas condições para a entrega de medicamentos a 45 reféns sequestrados em 7 de outubro e retidos na Faixa de Gaza e se recusou a permitir que as autoridades israelenses inspecionem os caminhões. 

"Os caminhões com produtos farmacêuticos entrarão sem inspeção israelense", afirmou Musa Abu Marzuk, um alto responsável do movimento islamista palestino, na rede social X. 

Além de rejeitar a inspeção dos caminhões, o responsável afirmou que, por cada caixa de medicamentos destinada aos 45 reféns, mil unidades serão para os habitantes de Gaza. 

"Os medicamentos serão fornecidos por meio de um país em que tenhamos confiança, o Catar, e não a França, como Israel solicitou", acrescentou. 

Assim que entrarem na Faixa, os remédios - destinados tanto à população  quanto aos reféns - serão "levados para quatro hospitais diferentes" do território palestino, acrescentou Abu Marzuk. 

Normalmente, a entrada de ajuda humanitária procedente do Egito transita pela passagem de Rafah, é revista pelos israelenses na passagem de Kerem Shalom e depois retorna para Rafah, de onde será levada para a Faixa de Gaza. 

Segundo uma fonte de segurança no Egito, hoje, um avião transportando remédios chegou do Catar a El-Arish, perto de Rafah.

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