Policiais se reúnem em frente à prisão de Turi, em Cuenca, Equador -  (crédito: FERNANDO MACHADO / AFP)

Policiais se reúnem em frente à prisão de Turi, em Cuenca, Equador

crédito: FERNANDO MACHADO / AFP

Todos os funcionários e agentes penitenciários que permaneciam como reféns de presos nas prisões do Equador foram libertados durante a noite de sábado para domingo, informou o órgão estatal encarregado das prisões (SNAI). 

"Os protocolos de segurança e o trabalho conjunto com a Polícia Nacional e as Forças Armadas foram concluídos com sucesso com a libertação de todos (...) que se encontravam detidos nos diferentes Centros de Privação de Liberdade (CPL) do país", afirma o órgão em um comunicado. 

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O presidente equatoriano, Daniel Noboa, que na última semana enfrentou uma ofensiva de grupos de narcotraficantes, confirmou a libertação do pessoal detido em prisões em sete províncias do país que se estendem da fronteira com a Colômbia (norte) à com o Peru (sul). 

Em mensagem na rede social X, o presidente parabenizou a força pública e seus ministros de Governo e da Defesa "por terem conseguido a libertação" dos funcionários prisionais. 

Em um balanço anterior, o SNAI indicava que 133 guardas e três funcionários administrativos continuavam como reféns depois da libertação, no sábado, de 41 pessoas (24 guardas e 17 funcionários) em gestões que tiveram a colaboração da Igreja Católica. Outras pessoas já haviam sido liberadas. 

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Na quinta-feira, a autoridade penitenciária contabilizava 178 reféns. 

Cerca de 20 organizações espalham o terror e, das prisões, impõem seu poder violento. A ofensiva se dá em retaliação às políticas linha-dura do governo Noboa para enfrentar estes grupos, em um país que até há poucos anos era considerado tranquilo.