Consciência Plena

4 técnicas assustadoras usadas para identificar bruxas na Idade Média

Fique a saber:
Descubra as monstruosidades que se passavam na Idade Média.

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Durante a “Idade das Trevas”, a histeria coletiva em torno da bruxaria espalhou o medo e a violência por toda a Europa. Milhares de pessoas, em sua maioria mulheres, foram torturadas e executadas sob acusações de pacto com o demônio. Mas você conhece as técnicas usadas para identificar bruxas na Idade Média? Prepare-se: os métodos usados eram tão absurdos quanto cruéis.

O contexto da caça às bruxas

Na época, o conflito entre a Igreja Católica e a Protestante alimentava o terror religioso. Qualquer infortúnio, como uma colheita perdida, uma doença repentina ou até um amor não correspondido, podia ser atribuído a feitiçaria. Estima-se que cerca de 200 mil pessoas tenham sido mortas em países como Alemanha, França, Grã-Bretanha e Suécia, vítimas de métodos de “investigação” que misturavam superstição, ignorância e sadismo. Confira, agora, 4 técnicas usadas para identificar bruxas na Idade Média.

O despertar da bruxa

Este método é bastante aterrorizante e envolvia a tortura das supostas bruxas. Elas eram privadas do sono por meio de um aro de ferro com quatro pontas afiadas que era colocado em suas bocas. A 'bruxa' era então presa a uma parede atrás dela, fazendo com que fosse impossível que ela se deitasse ou descansasse a cabeça. Além disso, homens ficavam a vigiando para que ela não pudesse dormir. Depois de alguns dias privada do sono, a vítima começava a sofrer alucinações. Neste estado, ela era questionada sobre coisas fantásticas, como a capacidade de voar ou sobre participar de rituais satânicos. Os caçadores de bruxa então usavam estas falas para alegar a 'culpa' daquelas mulheres e as matavam.

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Teste do toque

Naquela época havia a crença de que se uma pessoa sob efeito de feitiçaria tocasse a pessoa que a enfeitiçou, haveria então uma reação adversa. Foi assim que moradores da Inglaterra tentaram verificar se duas idosas, Rose Cullender e Amy Denny, eram ou não bruxas, sendo ambas acusadas de enfeitiçar duas meninas.

Picadas

Neste método, um dos mais "precisos" para acusar alguém de bruxaria, a mulher era completamente despida diante da corte e, em seguida, tinha todos os pelos e cabelos raspados. O procedimento continuava quando um dos encarregados pelo teste começava a buscar por "marcas do diabo" no corpo da vítima, picando-a com uma agulha grossa por toda a extensão de seu corpo. Caso ela não sangrasse, é porque havia algum pacto diabólico envolvido. Muitas mulheres acabavam confessando serem bruxas antes mesmo que essa "avaliação" chegasse ao fim, apenas para que o sofrimento e a humilhação acabassem.

Afogamento

Em alguns países europeus, uma das técnicas usadas para identificar bruxas na Idade Média consistia em um instrumento que possuía um banco em uma ponta, no qual a vítima era amarrada e exposta à água gelada, sendo abaixada sob a água com pulsos atados aos tornozelos. Pela lógica dos caçadores de bruxas, a lógica era bastante simples: se a mulher fosse culpada, seu corpo flutuaria até a superfície, pois tinha poderes mágicos que lhe permitiam escapar do afogamento. Contudo, ela acabaria morta por ser bruxa. Já se fosse inocente, ela morreria afogada, pois afundaria, mas 'seria aceita no Céu'.

O fim da caça e o início da liberdade

Com o avanço da ciência e o declínio do fanatismo religioso, a caça às bruxas foi perdendo força nos séculos seguintes. Hoje, o termo “bruxa” resgata seu verdadeiro significado: mulheres sábias, ligadas à natureza, à cura e ao poder pessoal. Que a memória dessas vítimas sirva de lembrança do que acontece quando o medo vence a razão.
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