Gastronomia

O futuro do cafezinho: como a ciência está mudando o sabor da bebida

O lançamento da Epamig é um exemplo de como a pesquisa busca cafés mais resistentes e saborosos; conheça as tendências para o futuro da bebida

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O cafezinho nosso de cada dia está passando por uma transformação impulsionada pela ciência. Um exemplo recente vem da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), que anunciou o lançamento da MGS Epamig Amarelão, uma nova cultivar de café arábica. Desenvolvida ao longo de mais de 40 anos, a novidade é mais produtiva e resistente a doenças como a ferrugem do cafeeiro, sendo um retrato do que o futuro reserva para uma das bebidas mais populares do mundo: grãos mais saborosos, resilientes e sustentáveis.

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Essa corrida tecnológica no campo não acontece por acaso. A produção de café enfrenta desafios gigantescos em escala global. As mudanças climáticas, com o aumento das temperaturas e chuvas irregulares, ameaçam as plantações tradicionais, que são sensíveis a variações bruscas no ambiente.

Além disso, doenças como a ferrugem e pragas diversas podem devastar lavouras inteiras, causando prejuízos significativos para os produtores e impactando o preço final do produto. É nesse cenário que a pesquisa científica se torna uma ferramenta essencial para garantir que a bebida continue chegando à mesa do consumidor.

Tendências para o futuro do café

O trabalho de instituições como a Epamig aponta para um caminho onde a tecnologia e a agricultura andam juntas. As pesquisas não se limitam apenas a tornar as plantas mais fortes, mas também a aprimorar a experiência de quem consome a bebida. Conheça algumas das principais frentes que devem moldar o café nos próximos anos:

  • Sabores e aromas aprimorados: a busca por grãos que ofereçam notas sensoriais diferentes, como toques frutados, florais ou de especiarias, já é uma realidade. O melhoramento genético permite realçar essas características, atendendo a um público que valoriza cafés especiais e experiências de degustação mais complexas.

  • Resistência às mudanças climáticas: o desenvolvimento de variedades adaptadas a condições climáticas extremas é uma prioridade. Isso significa plantas que precisam de menos água ou que suportam temperaturas mais elevadas, garantindo a colheita mesmo em cenários adversos e mantendo a estabilidade da produção.

  • Produção mais sustentável: a criação de cafés naturalmente resistentes a pragas e doenças reduz a necessidade de defensivos agrícolas. O resultado é um cultivo mais limpo e amigável ao meio ambiente, o que impacta positivamente toda a cadeia produtiva, do solo ao consumidor final.

  • Grãos com benefícios funcionais: outra fronteira da pesquisa é o desenvolvimento de cafés com características nutricionais ou funcionais aprimoradas. Isso pode incluir grãos com maior concentração de antioxidantes ou com níveis de cafeína ajustados para diferentes necessidades e preferências do mercado.

Uma ferramenta de IA foi usada para auxiliar na produção desta reportagem, sob supervisão editorial humana.

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