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BUSCAS POR MONTANHISTA

Mineiro desaparecido em montanha no Peru pode ter morrido ao cair em greta

GPS de Marcelo Motta Delvaux parou de se movimentar no domingo (30/6). Ele não enviou nenhuma mensagem e também não apertou o botão de socorro

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Amigos do montanhista mineiro Marcelo Motta Delvaux, que desapareceu no Nevado Coropuna, a quarta montanha mais alta do Peru, no último domingo (30/6), acreditam que ele morreu ao cair de uma profunda greta. 

Segundo Andrezza Coutinho, amiga de Marcelo, as equipes de buscas encontraram a barraca e equipamentos do montanhista na base da montanha e pegadas em direção a uma greta, onde acredita-se que ele caiu e morreu.

“As equipes não conseguiram visualizar o corpo no fundo da greta. Nesse caso, a polícia deverá ser a responsável posteriormente pela tentativa de resgatar o corpo.”

Devido à profundidade da greta, os resgatistas acreditam que Marcelo Delvaux não sobreviveu à queda. Isso explica o fato de o montanhista não ter solicitado resgate pelo GPS, segundo Andrezza.

O desaparecimento

Marcelo estava escalando o Nevado Coropuna, um vulcão localizado na região de Arequipa, a cerca de 6.300 metros de altitude, quando o GPS dele parou de indicar movimento no último domingo (30/6). O montanhista não enviou mensagem e também não apertou o botão de socorro.

Ele chegou ao cume da montanha por volta das 15h de domingo e começou a descer 30 minutos depois. Cerca de 100 metros abaixo do cume, o sinal do GPS de Marcelo ficou estagnado e não se moveu mais.

A polícia peruana foi acionada e a família de Marcelo contratou uma equipe para fazer a busca na parte alta da montanha. Na sexta-feira (5/7), a equipe chegou na base do Coropuna e alcançou o acampamento de Delvaux, onde se depararam com a barraca do guia mineiro.

No sábado (6/7), a equipe chegou até o ponto indicado pelo GPS de Marcelo. No local, eles encontraram uma greta aberta, os bastões de Marcelo e sinais de que ele caiu no interior desta greta.

Quem era Marcelo Delvaux

Marcelo Motta Delvaux era montanhista há cerca de 25 anos, tendo escalado mais de 150 montanhas de altitude extrema nos Andes e no Himalaia. Era guia de montanha profissional formado pela escola de guias EPGAMT de Mendoza na Argentina.

Natural de Juiz de Fora, ele vivia em Belo Horizonte, mas passava boa parte dos meses do ano escalando e guiando montanhas nos Andes.

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