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VÍDEO NA CADEIA

Homem que gravou vídeo na prisão tem celular apreendido

Welbert Souza foi preso por suspeita de matar sargento da polícia militar e ontem publicou um vídeo fumando e ouvindo pagode na cadeia onde espera julgamento

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O homem suspeito de matar um sargento da Policia Militar postou em suas redes sociais um vídeo onde fuma e escuta pagode em cela na penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, na Região Metropolitana de BH. Welbert Souza Fagundes aguarda julgamento pela suspeita de ter matado o sargento Roger Dias na noite do dia 5 de janeiro. Segundo a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), o aparelho celular usado para gravar o vídeo foi apreendido.

A Sejusp informou que o celular foi encontrado em perícia realizada na manhã desta terça-feira (14/5) pela Polícia Penal e que uma investigação está sendo realizada para verificar a origem do aparelho. “Um telefone celular que supostamente estaria sendo usado pelo custodiado Welbert de Souza Fagundes já foi localizado pelos Policiais Penais. Um procedimento interno será aberto para investigar como o aparelho chegou até o custodiado, que responderá às sanções administrativas cabíveis pela falta grave”, afirmou o órgão em nota.

No primeiro dia deste mês, Welbert havia solicitado atendimento na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Bairro Nova Contagem, na Grande BH, com um corte no pulso. Ele denunciava que havia sido torturado por policiais, mas, como a Sejusp informou em nota na data, o ferimento havia sido superficial e causado pelo próprio detento.

Ele já havia denunciado torturas em março deste ano, quando estava no presídio Antônio Dutra Ladeira, em Ribeirão das Neves, na RMBH. Welbert foi transferido para a penitenciária em Contagem após as denúncias.


Entenda o caso

Welbert é suspeito de matar o sargento Roger Dias na noite de 5 de janeiro. Ele estava foragido após ser beneficiado pela saidinha de fim de ano e não voltar para o presídio Antônio Dutra Ladeira, onde estava em cárcere desde 24 de agosto de 2023.

De acordo com a Polícia Militar, o suspeito tinha 18 passagens policiais por crimes como roubo, tráfico de drogas, falsidade ideológica e agressão.

*Estagiária sob supervisão do subeditor Gabriel Felice

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