Profissionais atuam em vários setores da saúde em Divinópolis, como nos postos -  (crédito: Prefeitura de Divinópolis/Divulgação)

Profissionais atuam em vários setores da saúde em Divinópolis, como nos postos

crédito: Prefeitura de Divinópolis/Divulgação

Com o aumento de casos de dengue e COVID-19, a Prefeitura de Divinópolis, no Centro-Oeste de Minas, alertou sobre o risco de impacto na assistência devido aos atestados médicos de profissionais da área. Sem detalhar o número, mostrou preocupação, já que não está conseguindo substitutos.

O alerta foi feito nessa segunda-feira (26/2) por meio de nota oficial. Nela, o órgão lamentou a situação. Contudo, não especificou quantos profissionais que atuam, por exemplo, em postos de saúde, policlínica, estariam afastados por atestados médicos.

Conforme a nota, embora a administração tenha se esforçado para cobrir todos os afastados, “não há número suficiente de substitutos e outros profissionais para cobri-los”.

“Isso faz com que a assistência, em alguns momentos, seja impactada”, alertou.

A prefeitura pediu a compreensão da população e reiterou que está trabalhando permanentemente para minimizar os impactos desses afastamentos para a comunidade.

Dengue

Parte dos atestados é em decorrência da dengue. De acordo com o boletim mais recente da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), do primeiro dia do ano até o dia 23 de fevereiro, Divinópolis registrou 2.250 notificações da doença. Destes, 957 casos estão confirmados, há cinco mortes em investigação.

Até a última sexta, havia 101 hospitalizações. Também há uma confirmação de chikungunya.

A cidade também tem registrado aumento dos casos de COVID-19. Em janeiro, por exemplo, havia 95 confirmações. Esse número saltou para 178 em fevereiro. De 1º de janeiro até esta terça-feira (27/2) são 273 casos confirmados, além de uma morte.