Imagem de câmera de segurança da academia que, segundo a vítima, mostraria o início das agressões -  (crédito: Reprodução/Câmera de segurança da academia)

Imagem de câmera de segurança da academia que, segundo a vítima, mostraria o início das agressões

crédito: Reprodução/Câmera de segurança da academia

A audiência de instrução e julgamento do caso da empresária Gesiele Pires, que acusa o personal trainer Arthur Maia, de assédio, acontece nesta terça-feira (27/2), às 14h30, no Fórum de Contagem, na Grande BH.

 

Em agosto de 2023, a empresária procurou a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) para denunciar agressão verbal e física que teria sofrido de seu personal trainer, durante o treino em uma academia na Grande BH.

 

Ela disse que o profissional teria começado a mandar mensagens de conteúdo sexual e convidando-a para sair com ele. Diante das investidas do homem, a empresária disse que passou a adotar um tom mais 'seco' ao responder as mensagens, deixando claro que a relação entre eles era estritamente profissional.

 

 

Em 4 de agosto, teria acontecido a agressão. A empresária conta que, em determinado momento, se sentiu incomodada, porque o profissional colocou a mão em sua bunda e segurou seu rosto. Depois disso, o personal teria começado com ameaças.


Ela tentou fazer abdominal em um aparelho, começou a se sentir mal e acabou caindo. “Ele me mandou ficar um minuto (na prancha), e eu não consegui ficar. Foi quando ele me chamou de 'animal': 'Vai ficar um minuto na prancha, se não ficar vou te dar um bicudo que você vai chegar na sua casa'."

 

Quando a empresária decidiu chamar a PMMG, o personal teria fugido do local. Na época, procurado pela reportagem, Arthur Maia negou as acusações de agressão e assédio contra a empresária. “É tudo inverdade o que está sendo falado sobre mim”, afirmou.

 

Em 19 setembro de 2023, o Ministério Público de Minas Gerais denunciou o personal por três crimes: importunação sexual, violência psicológica contra a mulher e praticar vias de fato.