Vítima de 65 anos foi espancada e teve o corpo carbonizado -  (crédito: Gladyston Rodrigues / EM / D.A Press)

Vítima de 65 anos foi espancada e teve o corpo carbonizado

crédito: Gladyston Rodrigues / EM / D.A Press

Depois de seis meses de investigação, a Polícia Civil de Minas Gerais prendeu dois suspeitos de espancar e queimar um homem de 65 anos, no Bairro Alto Vera Cruz, na Região Leste de Belo Horizonte. As prisões aconteceram na sexta-feira (10/11) e na terça-feira (14/11). Os suspeitos possuem 43 e 21 anos e foram detidos por homicídio. O mais velho é guarda municipal e estava de folga no dia do crime.

As investigações apontam que no dia 8 de maio deste ano, a vítima estava em um bar quando teria impedido uma menina, de 6 anos, de entrar no banheiro masculino, que não possuía tranca. A mãe da criança, ao ver a situação teria começado a gritar que o idoso estava tentando estuprar sua filha.

De acordo com a PCMG, imediatamente, o guarda municipal retirou a vítima de dentro do estabelecimento e teria começado a espancá-la. A mãe e a irmã da criança também teriam participado das agressões.

Ainda conforme a corporação, em determinado momento, a genitora teria instigado que traficantes da região, que estavam no local, tomassem alguma medida. Enquanto era agredido por, ao menos, cinco pessoas, a vítima caiu a 85 metros de distância de onde a violência começou.

Após as agressões, as duas mulheres e o guarda municipal foram embora. No entanto, os outros dois suspeitos atearam fogo na vítima. Ela chegou a ser socorrida, mas não resistiu aos ferimentos.

Os peritos descartaram que a criança foi abusada sexualmente. Além disso, ficou constatado que o homem estava evitando que ela entrasse no banheiro masculino do bar. Dos cinco suspeitos de participação no crime, dois já estão presos.

Além de poder responder por homicídio, o guarda municipal também foi autuado por porte ilegal de arma de fogo. A ação da PCMG foi acompanhada pela Corregedoria da Guarda Municipal de Belo Horizonte.