Durante operação da PF, foram apreendidas 500 caixas de cigarros contrabandeados em deposito de Varzelândia -  (crédito: PF/divulgação)

Durante operação da PF, foram apreendidas 500 caixas de cigarros contrabandeados em deposito de Varzelândia

crédito: PF/divulgação

A Policia Federal realizou, nesta terça-feira (14/11), a Operação Kapnos, de combate ao contrabando de cigarros e à lavagem de dinheiro. Duas pessoas foram presas, sendo apreendidas cerca de 500 caixas de cigarros e R$ 30 mil em espécie. A investigação é coordenada pela Delegacia da PF em Montes Claros, no Norte de Minas.

Nesta mesma data, simultaneamente, a Polícia Federal, em conjunto com a Receita Federal, deflagrou outra ação, a Operação Illusio, voltada para o combate a uma organização criminosa, com uma das bases em Divinópolis (Centro-Oeste do estado), envolvida na falsificação e contrabando de cigarros de marcas paraguaias em cidades de Minas Gerais, São Paulo, Bahia, Amazonas e Pará.

De acordo com o delegado Gilvan Cleofas Garcia, chefe da delegacia da PF em Montes Claros, o comércio ilegal de cigarros contrabandeados era liderado por um homem de Varzelândia, cidade de 18,8 mil habitantes no Norte do estado. O dono do “negócio” foi preso em flagrante por contrabando. Com ele, foram apreendidos cerca de R$ 30 mil em espécie.

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Segundo o delegado, durante a apuração, por meio de quebra dos sigilos telefônico e bancário dos investigados, foi descoberto que, em dois anos, a organização criminosa movimentou cerca de R$ 4 milhões.

Em Varzelândia, os agentes fizeram a apreensão das 500 caixas de cigarros encontrados em um depósito. Também foram apreendidos cigarros contrabandeados que eram guardados em um imóvel de forma disfarçada, como o local fosse um depósito de cerveja.

Foram cumpridos 12 mandados de busca e 11 de sequestro de bens e valores. Um dos alvos da operação foi preso em flagrante por posse ilegal de armas em Pratápolis, no Centro-Oeste de Minas.

De acordo com a Polícia Federal, durante as investigações, iniciadas em dezembro de 2022, foram descobertos dois fornecedores de cargas de cigarros contrabandeados – um morador de São Paulo (SP) e outro de Pratápolis. Outras nove pessoas residentes em Varzelândia e Lontra, ambas em Minas, atuavam na venda dos cigarros contrabandeados na região norte-mineira.

Um outro homem, morador de Janaúba, também vinculado à mesma organização, vendia os cigarros trazidos ilegalmente do Paraguai para o Sul da Bahia.