Esporte
A história do skate, modalidade que superou preconceitos e entrou na programação olímpica
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A popularização da prática aconteceu na década de 50, na Califórnia. Surfistas passaram a reproduzir no asfalto manobras que faziam no mar usando pranchas de madeira adaptadas com eixo e rodas. Foto: [ Reprodução do X @FujifilmX_US -
Com o nome de “sidewalk surfing” (surf de calçada), a atividade começou a ganhar adeptos em outras localidades americanas e foi rebatizada de “skateboard”. Foto: Reprodução do Instagram @kelvinhoefler -
Nas décadas seguintes, surgiram as primeiras competições e o skate começou a passar por melhorias que permitiram manobras mais arrojadas. Foto: Imagem de fancycrave1 por Pixabay -
Com o passar do tempo, o skate adquiriu características específicas não só como prática esportiva, mas também por agregar estilo de vida e cultura próprias. Foto: Imagem de Stefan Schweihofer por Pixabay -
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As rodas de poliuretano, criadas por Frank Nashworthy em 1973, revolucionaram o skate ao oferecer mais equilíbrio e velocidade para os praticantes executarem as manobras. Foto: Reprodução de vídeo Tokyo 2020 -
Foi também nesse período que surgiram novos estilos da prática de skate, como o freestyle, o vertical e o slalom, o que fez saltar o número de praticantes. Foto: Divulgação -
Ainda na década de 70, surgiram os primeiros skate parks. Nesses espaços, a ocorrência de muitos acidentes e a associação da prática a posturas rebeldes produziu uma visão negativa e preconceituosa. Foto: Reprodução de vídeo TV Globo -
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Nos anos 80, skatistas passaram a construir suas próprias pistas e a modalidade se associou à cultura hiphop. Foto: Reprodução do Instagram @kelvinhoefler -
Após um período de crise e marginalização, o skate se popularizou nos anos 90 como cultura urbana. Foto: Imagem de Petr por Pixabay -
Nos anos 90, o skate começou a se profissionalizar, com equipamentos cada vez mais sofisticados e a criação de entidades organizadoras do esporte. Foto: Divulgação -
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De acordo com o site do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), O skate chegou ao Brasil na década de 1960 pelas mãos de filhos de norte-americanos e surfistas brasileiros que viajavam aos Estados Unidos. Foto: [Reprodução do X @gordonsarchive -
Na época, a modalidade era apelidada de “surfinho”e o equipamento era feito com parte de patins anexados a uma tábua de madeira. Foto: Creative Commons -
No fim da década, a prática do skate chegou a ser proibida pela prefeitura de São Paulo, durante a gestão de Jânio Quadros. O decreto previa até mesmo detenção para quem circulasse com o equipamento pela cidade. Foto: [ Creative Commons -
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Em 1997, o brasileiro Bob Burnquist foi eleito o melhor skatista do mundo pela conceituada revista especializada “Thrasher”. Foto: Fernando Mafra/Wikimedia Commons -
A Confederação Brasileira de Skate (CBSk) foi criada em 1999, época em que o país recebeu pela primeira vez etapas do circuito mundial da modalidade. Foto: Reprodução do Instagram @rayssalealsk8 -
O skate tornou-se modalidade olímpica apenas nos Jogos de Tóquio-2020, ocorridos em 2021 em função da pandemia de Covid-19. Foto: Reprodução do Instagram @rayssalealsk8 -
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Em junho de 2021, Rayssa Leal, a Fadinha, conquistou a prata no skate street nos Jogos de Tóquio e tornou-se, aos 13 anos, a medalhista olímpica mais jovem da história do Brasil Foto: [Reprodução do X @choquei -
Em Tóquio, o skate brasileiro conquistou outras duas medalhas de prata: Kelvin Hoefler (street masculino) e Pedro Barros (park masculino). Foto: Reprodução de Instagram -
Paris-2024 foi a segunda edição olímpica com o skate na programação. E Rayssa Leal voltou ao pódio, desta vez com o bronze no street. Além disso, Augusto Akio ficou com o bronze no park masculino, dando ao Brasil a quinta medalha do skate na história olímpica. Foto: Luiza Moraes/COB -
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A estimativa é de que o Brasil tenha 8,5 milhões de praticantes de skate atualmente. De acordo com o Atlas do Esporte no Brasil, é a sétima modalidade mais praticada no país. Foto: [Reprodução do X @CalltoActivism