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Animais

Argentina celebra ressurgimento de ariranha após 40 anos

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Redação Flipar
  • Essa reintrodução teve início em 2017 pela organização Rewilding Argentina, na busca por uma conquista relevante não apenas para a zoologia, mas também para a preservação da biodiversidade global.
    Essa reintrodução teve início em 2017 pela organização Rewilding Argentina, na busca por uma conquista relevante não apenas para a zoologia, mas também para a preservação da biodiversidade global. Foto: Reprodução do Instagram @parquenacionalibera
  • Esse animal é predador com função central nos ecossistemas aquáticos e dieta baseada principalmente em peixes. Ele também pode comer crustáceos, moluscos, répteis (como cobras e tartarugas), pequenos mamíferos (roedores), e aves aquáticas.
    Esse animal é predador com função central nos ecossistemas aquáticos e dieta baseada principalmente em peixes. Ele também pode comer crustáceos, moluscos, répteis (como cobras e tartarugas), pequenos mamíferos (roedores), e aves aquáticas. Foto: Muhammad por Pixabay
  • Com peso que pode chegar a 33 quilos e comprimento de até 1,80 metros, passa por uma reintrodução minuciosa com a chegada de Nima. Uma fêmea vinda do Zoológico de Madri, ao lado Coco, um macho trazido da Dinamarca.
    Com peso que pode chegar a 33 quilos e comprimento de até 1,80 metros, passa por uma reintrodução minuciosa com a chegada de Nima. Uma fêmea vinda do Zoológico de Madri, ao lado Coco, um macho trazido da Dinamarca. Foto: F. Muhammad por Pixabay
  • O casal e suas duas crias nascidas navegam pelos rios do Iberá, trazendo a esperança de restabelecer o equilíbrio natural perdido na região.
    O casal e suas duas crias nascidas navegam pelos rios do Iberá, trazendo a esperança de restabelecer o equilíbrio natural perdido na região. Foto: Imagem de Tanja Richter por Pixabay
  • Os alagados argentinos ocupam cerca de 21% do território do país. Funcionam, portanto, como “esponjas naturais”, que podem absorver e liberar água para ajudar a controlar enchentes e períodos de seca.
    Os alagados argentinos ocupam cerca de 21% do território do país. Funcionam, portanto, como “esponjas naturais”, que podem absorver e liberar água para ajudar a controlar enchentes e períodos de seca. Foto: Reprodução do Instagram @parquenacionalibera
  • Esses ambientes também têm um papel vital na purificação da água. Além disso, o retorno da ariranha ao local promete restaurar o equilíbrio ecológico local, mas também aquecer o setor turístico.
    Esses ambientes também têm um papel vital na purificação da água. Além disso, o retorno da ariranha ao local promete restaurar o equilíbrio ecológico local, mas também aquecer o setor turístico. Foto: Joshua Stone/Wikimédia commons
  • Afinal, o governador Gustavo Valdés salientou que avistar esses animais pode atrair visitantes de diversas partes do mundo e impulsionar a economia local por meio do turismo ecológico.
    Afinal, o governador Gustavo Valdés salientou que avistar esses animais pode atrair visitantes de diversas partes do mundo e impulsionar a economia local por meio do turismo ecológico. Foto: Flickr Ana Carolina Pavarina
  • O interesse em observar espécies endêmicas pode gerar novos empregos e oportunidades para as comunidades locais, especialmente na província de Corrientes.
    O interesse em observar espécies endêmicas pode gerar novos empregos e oportunidades para as comunidades locais, especialmente na província de Corrientes. Foto: Flickr GENIVAL GONZAGA
  • Sebastián Di Martino, da Rewilding Argentina, reforçou que a presença da ariranha é fundamental para a saúde dos alagados, já que serve como um indicador do grau de conservação dessas áreas.
    Sebastián Di Martino, da Rewilding Argentina, reforçou que a presença da ariranha é fundamental para a saúde dos alagados, já que serve como um indicador do grau de conservação dessas áreas. Foto: - Calle Eklund/Wikimédia Commons
  • Contudo, apresenta desafios como o monitoramento constante dos animais soltos e a necessidade de manter o ambiente em condições para sua sobrevivência.
    Contudo, apresenta desafios como o monitoramento constante dos animais soltos e a necessidade de manter o ambiente em condições para sua sobrevivência. Foto: - Rio Cicica/Wikimédia Commons
  • A ariranha é a maior lontra do mundo, um mustelídeo semiaquático e social, com corpo longo, cauda forte e achatada, pelagem densa e membranas entre os dedos para nadar.
    A ariranha é a maior lontra do mundo, um mustelídeo semiaquático e social, com corpo longo, cauda forte e achatada, pelagem densa e membranas entre os dedos para nadar. Foto: Charles J. Sharp/Wikimédia Commons
  • Vivem em grupos familiares, possuem na região do pescoço manchas brancas com desenhos únicos, servindo como uma
    Vivem em grupos familiares, possuem na região do pescoço manchas brancas com desenhos únicos, servindo como uma "impressão digital". Foto: Wilfredo Rodriguez/Wikimédia Commons
  • Vive em rios e lagos de água doce, mas também se desloca em terra. Dessa forma, é um animal diurno e vive em grupos familiares liderados por um casal reprodutor.
    Vive em rios e lagos de água doce, mas também se desloca em terra. Dessa forma, é um animal diurno e vive em grupos familiares liderados por um casal reprodutor. Foto: - Flickr Roger Sargent
  • Aparece, com frequência, em algumas bacias hidrográficas importantes da América do Sul, como na Amazônia e no Pantanal, ambas em solo brasileiro.
    Aparece, com frequência, em algumas bacias hidrográficas importantes da América do Sul, como na Amazônia e no Pantanal, ambas em solo brasileiro. Foto: - Flickr Allan Hopkins
  • A gestação dura cerca de 55 a 70 dias, com o nascimento de 1 a 5 filhotes que são dependentes da mãe nos primeiros meses.
    A gestação dura cerca de 55 a 70 dias, com o nascimento de 1 a 5 filhotes que são dependentes da mãe nos primeiros meses. Foto: Flickr Roger Sargent
  • Sendo assim, os filhotes permanecem no grupo familiar e aprendem a caçar com os pais, que os ajudam na criação.
    Sendo assim, os filhotes permanecem no grupo familiar e aprendem a caçar com os pais, que os ajudam na criação. Foto: Flickr Bigal River Conservation Project
  • Seu nome científico, Pteronura brasiliensis, significa
    Seu nome científico, Pteronura brasiliensis, significa "asa com cauda", devido ao formato achatado de sua cauda, e também indica sua origem brasileira. Foto: Flickr Juvenil Cares
  • A espécie está classificada como
    A espécie está classificada como "em perigo" pela IUCN devido à caça ilegal, à destruição do habitat e à contaminação da água, o que levou à sua extinção em algumas regiões. Foto: Flickr Leigh Sherratt
  • É a espécie de lontra mais barulhenta e foram documentadas vocalizações distintas que indicam alarme, agressão e segurança.
    É a espécie de lontra mais barulhenta e foram documentadas vocalizações distintas que indicam alarme, agressão e segurança. Foto: Reprodução do Instagram @parquenacionalibera
  • Não tem predadores naturais sérios além do homem, embora precise competir com outros predadores, como a lontra-neotropical, a onça-pintada e várias espécies de crocodilo, por recursos alimentares.
    Não tem predadores naturais sérios além do homem, embora precise competir com outros predadores, como a lontra-neotropical, a onça-pintada e várias espécies de crocodilo, por recursos alimentares. Foto: Flickr Jorge Vieira
  • "Ariranha" provém do termo tupi ari'raña que significa "irara dentada" (eîrara + anha). No espanhol "lobo do rio" (lobo de río) e cachorro d'água (perro de agua) são usados ocasionalmente, e podem ter sido mais comuns nos relatos de exploradores espanhóis do século XIX e início do XX. Foto: F. Muhammad por Pixabay
  • As ariranhas constroem tocas, que são buracos cavados nas margens dos rios, geralmente com várias entradas e várias câmaras dentro.
    As ariranhas constroem tocas, que são buracos cavados nas margens dos rios, geralmente com várias entradas e várias câmaras dentro. Foto: Flickr Ivan Fucci
  • Por fim, a espécie é endêmica da América do Sul, ocorrendo na maioria dos países, incluindo Brasil, Peru, Colômbia, Venezuela, Bolívia, Equador, Guianas e Paraguai, embora tenha um histórico de redução populacional.
    Por fim, a espécie é endêmica da América do Sul, ocorrendo na maioria dos países, incluindo Brasil, Peru, Colômbia, Venezuela, Bolívia, Equador, Guianas e Paraguai, embora tenha um histórico de redução populacional. Foto: Reprodução do Instagram @parquenacionalibera
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